Novas projeçõesA analista Cristiane Viana ressalta que essa revisão se dá pela mudança nas estimativas da empresa e a expectativa de recuperação mais lenta da rentabilidade operacional da siderúrgica, o que só deverá ocorrer no final do ano.
Além disso, o aumento do preço de minério de ferro e do carvão deverá pressionar os custos de produção. A analista também assume uma relação mais conservadora em relação ao preço do aço no mercado brasileiro, já que este está limitado pelo movimento no mercado internacional.
Assim sendo, a Ágora espera um Ebitda (geração operacional de caixa) de R$ 1,61 bilhão para este ano, 39,37% abaixo dos R$ 2,65 bilhões obtidos no ano passado.
Curto prazo ainda é volátilCristiane também lembra que o fraco resultado da companhia no primeiro trimestre e a expectativa de recuperação gradual da margem operacional deverá manter as ações da Usiminas voláteis no curto prazo, fazendo com que a visão da analista seja de cautela para esse período.
Contudo, Cristiane lembra que a companhia tem investido para ampliar seu segmento de mineração, a Mineração Usiminas, o que garantirá que a siderúrgica possa reduzir custos e contribuirá para agregar valor à empresa.