Por: Equipe InfoMoney
05/05/10 - 19h40
InfoMoney
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SÃO PAULO - "Forte recuperação ainda não está totalmente precificada". O título do relatório de investimento do Credit Suisse deixa evidente seu otimismo perante a Iochpe-Maxion (MYPK3). Seguindo essa linha, o banco elevou a sugestão dos papéis da companhia, passando de neutra para outperform.
Indicando três fatores que justifiquem seu viés otimista - resultados, participação acionária do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Sustentável) e valuations atraentes -, o time de análise do Credit Suisse, composto por Luis Otavio Campos, Taryn Silvestre e Natalia Lacava, também alterou o preço-alvo esperado para os próximos 12 meses, que passou de R$ 14,50 para R$ 20 - upside de 25% em relação à cotação de fechamento desta quarta-feira (5).
A começar pelo resultado do primeiro trimestre da empresa, que será divulgado no próximo dia 12, o trio espera ver números sólidos no balanço contábil, impulsionado principalmente pela recuperação nas vendas de caminhões no mercado doméstico, o que deve contribuir para um maior volume de vendas de chassis e rodas. Além disso, o aumento no preço do aço durante os primeiros três meses desse ano - em torno de 15% - deverá ser repassado aos clientes, afirmam.
Esses bons resultados esperados no primeiro quarto do ano deverão se manter nos próximos meses. Para Campos, Silvestre e Natalia, a recuperação do mercado automobilístico tanto aqui quanto nos EUA - onde a empresa tem participação pela Fumagalli - e os melhores preços adotados possibilitarão que esse forte desempenho se mantenha em 2010, o que deve possibilitar um momentum favorável para as ações.
BNDES e valuation
Além dos aspectos operacionais destacados pelo Credit Suisse, outros fatores também deverão dar um impulso aos papéis da Iochpe. Um deles está associado ao BNDES, acionista que detém a maior participação no capital da empresa, mas que no primeiro trimestre do ano reduziu essa fatia de 24% para 14%. Na visão do trio de análise, quando essa tendência cessar, os papéis da empresa deverão voltar a subir.
"Embora não esperamos que o BNDES pare essas vendas no curto prazo, nós acreditamos em um forte rali logo que o BNDES pare de reduzir sua participação".
Por fim, o time do banco suíço também dá ênfase aos múltiplos da companhia, que estão sendo negociados com desconto em relação à uma de suas principais concorrente, a Randon. De acordo com o relatório, esse desconto torna o valuation atraente, tendo em visto a expectativa de que os números da Iochpe mostrem evolução em todos os seus segmentos de atuação.
Indicando três fatores que justifiquem seu viés otimista - resultados, participação acionária do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Sustentável) e valuations atraentes -, o time de análise do Credit Suisse, composto por Luis Otavio Campos, Taryn Silvestre e Natalia Lacava, também alterou o preço-alvo esperado para os próximos 12 meses, que passou de R$ 14,50 para R$ 20 - upside de 25% em relação à cotação de fechamento desta quarta-feira (5).
A começar pelo resultado do primeiro trimestre da empresa, que será divulgado no próximo dia 12, o trio espera ver números sólidos no balanço contábil, impulsionado principalmente pela recuperação nas vendas de caminhões no mercado doméstico, o que deve contribuir para um maior volume de vendas de chassis e rodas. Além disso, o aumento no preço do aço durante os primeiros três meses desse ano - em torno de 15% - deverá ser repassado aos clientes, afirmam.
Esses bons resultados esperados no primeiro quarto do ano deverão se manter nos próximos meses. Para Campos, Silvestre e Natalia, a recuperação do mercado automobilístico tanto aqui quanto nos EUA - onde a empresa tem participação pela Fumagalli - e os melhores preços adotados possibilitarão que esse forte desempenho se mantenha em 2010, o que deve possibilitar um momentum favorável para as ações.
BNDES e valuation
Além dos aspectos operacionais destacados pelo Credit Suisse, outros fatores também deverão dar um impulso aos papéis da Iochpe. Um deles está associado ao BNDES, acionista que detém a maior participação no capital da empresa, mas que no primeiro trimestre do ano reduziu essa fatia de 24% para 14%. Na visão do trio de análise, quando essa tendência cessar, os papéis da empresa deverão voltar a subir.
"Embora não esperamos que o BNDES pare essas vendas no curto prazo, nós acreditamos em um forte rali logo que o BNDES pare de reduzir sua participação".
Por fim, o time do banco suíço também dá ênfase aos múltiplos da companhia, que estão sendo negociados com desconto em relação à uma de suas principais concorrente, a Randon. De acordo com o relatório, esse desconto torna o valuation atraente, tendo em visto a expectativa de que os números da Iochpe mostrem evolução em todos os seus segmentos de atuação.