Por: Giulia Santos Camillo
03/08/10 - 19h51
InfoMoney
03/08/10 - 19h51
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SÃO PAULO – Diante do anúncio de encerramento da oferta de ações do Banco do Brasil (BBAS3), o Barclays Capital optou por revisar as premissas consideradas no valuation da instituição, reduzindo o preço-alvo de R$ 39,00 para R$ 37,00 por ação. A recomendação segue como overweight (peso acima da média do portfólio), dado o potencial de valorização de 25% sobre a cotação de fechamento desta terça-feira (3).
Diante da captação de aproximadamente R$ 7 bilhões, o Barclays elevou em 5% as projeções de ganhos do Banco do Brasil. Segundo os analistas Roberto Attuch e Fabio Zagatti, o aumento das estimativas deve-se principalmente a “um maior ganho financeiro do novo capital levantado, que ofusca a diluição do lucro por ação depois da oferta”.
Além disso, os analistas estimam que a injeção de capital de R$ 7 bilhões deve sustentar um crescimento no crédito de 18% a 20%, mantendo o índice de Basileia no patamar entre 13% e 15% até 2012.
Prévia dos resultados
Apesar da redução do preço-alvo, o Barclays acredita que suas estimativas para os resultados do Banco do Brasil são conservadoras diante dos dados já postados pelos bancos privados brasileiros.
A expectativa é de que a instituição supere a projeção de lucro líquido de R$ 2,1 bilhões e retorno sobre patrimônio de 23,6% quando divulgar o balanço do segundo trimestre, em 16 de agosto.
Valuation atrativo
Por fim, Attuch e Zagatti ressaltam o valuation atrativo do Banco do Brasil em relação aos bancos privados do País. Atualmente, as ações do BB são negociadas com um P/L (múltiplo que mede a relação entre preço e lucro) projetado para 2011 de 8,6 vezes, com um desconto médio de 20% diante dos pares.
Além disso, os analistas estimam que a injeção de capital de R$ 7 bilhões deve sustentar um crescimento no crédito de 18% a 20%, mantendo o índice de Basileia no patamar entre 13% e 15% até 2012.
Prévia dos resultados
Apesar da redução do preço-alvo, o Barclays acredita que suas estimativas para os resultados do Banco do Brasil são conservadoras diante dos dados já postados pelos bancos privados brasileiros.
A expectativa é de que a instituição supere a projeção de lucro líquido de R$ 2,1 bilhões e retorno sobre patrimônio de 23,6% quando divulgar o balanço do segundo trimestre, em 16 de agosto.
Valuation atrativo
Por fim, Attuch e Zagatti ressaltam o valuation atrativo do Banco do Brasil em relação aos bancos privados do País. Atualmente, as ações do BB são negociadas com um P/L (múltiplo que mede a relação entre preço e lucro) projetado para 2011 de 8,6 vezes, com um desconto médio de 20% diante dos pares.