quinta-feira, 1 de julho de 2010

Apesar de Copa e aversão ao risco, Goldman Sachs eleva target para BM&F Bovespa


Por: Equipe InfoMoney
01/07/10 - 21h48
InfoMoney

SÃO PAULO - Analisando o resultado operacional da BM&F Bovespa (BVMF3) em junho, os analistas do Goldman Sachs avaliaram o tamanho do impacto da Copa do Mundo sobre os mercados brasileiros. Eles recomendaram compra para as ações da companhia, e elavaram o preço-alvo em 12 meses para R$ 16,70 de R$ 16,00. 


Segundo Carlos Macedo, Jason Mollin e Wesley Okada, dois fatores afetaram o desempenho da bolsa paulista no último mês: o torneio mundial de futebol e o aumento da volatilidade e da aversão ao risco. "A combinação destas duas forças levou à menor média de volume de negociação desde setembro de 2009 e a uma significativa queda na receita diária gerada pelos negócios de derivativos", disseram eles. A queda de volume - que foi o menor do ano - já era esperada. 


Fim da Copa, novas expectativas
Contudo, a perspectiva é de mudança no curto prazo, conforme a Copa do Mundo se encerra, apontam os analistas. Quanto à volatilidade e a aversão ao risco, a perspectiva é que eles se mantenham, mas sejam enfraquecidos pelo aumento da automatização das negociações, afirmam. "Seguimos confiantes em forte crescimento no volume tanto para ações quanto para derivativos", afirmam.



Entretanto, apesar das perspectivas positivas, a queda de negociações durante junho fez com que a equipe baixasse suas expectativas para o ano. Assim, o banco norte-americano reduziu em 5,1% sua projeção para o volume médio de negócios de 2010, para R$ 6,84 bilhões, e em 4,3% o volume de 2011, para 8,43 bilhões. 


Apesar disso, o banco elevou suas estimativas para o volume médio diário para 2010 e 2011, que na visão dos analistas devem ficar em 2,67 milhões de contratos e 3,64 milhões de contratos, nessa ordem.