19/04/11 - 12h11
InfoMoney
SÃO PAULO – A Cosan (CSAN3) perdeu o posto de ação preferida do Citigroup no contexto da análise fundamentalista para os próximos três meses para a Suzano ( SUZB5).
“Nós removemos a Cosan como a nossa ação preferida já que as recentes preocupações sobre governança corporativa podem impedir a geração de valor nos papéis”, escreve o analista Juan Tavarez em relatório.
Segundo Tavarez, apesar do valuation atrativo, os investidores podem mostrar-se apreensivos em precificar qualquer potencial de crescimento da empresa ou ganhos com sinergias até que seja divulgado o primeiro resultado trimestral após a incorporação da joint-venture com a Shell, fato que deverá acontecer apenas em agosto.
Celulose e valuationPor outro lado, a Suzano deverá se beneficiar da melhora nos fundamentos da celulose e um cenário de crescimento favorável. Entre os pontos fortes para estes papéis, Tavarez ressalta que o atual plano da empresa, que prevê elevar a capacidade em 150% nos próximos cinco anos – com o incremento de 3 milhões de toneladas de celulose -, pode levá-la ao segundo colocado global como produtor de celulose, ante a atual oitava posição.
Ademais, com a aquisição de 50% da Conpacel, a Suzano deverá capturar de 4% a 5% do market-share e adicionar 15% à sua capacidade no segmento de papel de imprimir e escrever.
Por fim, o analista também indica que o valuation da empresa é atraente. O analista aponta um preço-alvo de R$ 21 – potencial teórico de valorização de 43,24% com base na cotação do último fechamento -, usando "uma estimativa conservadora" para o EV/Ebitda (valor empresarial sobre geração operacional de caixa) de 7 vezes para 2011.
Celulose e valuationPor outro lado, a Suzano deverá se beneficiar da melhora nos fundamentos da celulose e um cenário de crescimento favorável. Entre os pontos fortes para estes papéis, Tavarez ressalta que o atual plano da empresa, que prevê elevar a capacidade em 150% nos próximos cinco anos – com o incremento de 3 milhões de toneladas de celulose -, pode levá-la ao segundo colocado global como produtor de celulose, ante a atual oitava posição.
Ademais, com a aquisição de 50% da Conpacel, a Suzano deverá capturar de 4% a 5% do market-share e adicionar 15% à sua capacidade no segmento de papel de imprimir e escrever.