Por: Equipe InfoMoney
24/09/10 - 16h20
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SÃO PAULO - A Corretora Planner iniciou nesta sexta-feira (24) a cobertura das ações da Ecorodovias (ECOR3), com recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 13,84 - upside de 20,34% em relação ao último pregão. Para a equipe, a empresa possui condições estratégicas de crescer apoiada na aquecida economia brasileira, embora haja riscos de execução e de aumento da competição no setor.
Por quê investir?
Na visão do analista Brian Tadeu Moretti, que assina o relatório, há três principais motivos para se apostar na companhia: o primeiro consiste na previsão de crescimento de tráfego da Ecorodovias em 2011, que deve se configurar como o maior entre as concessionárias rodoviárias listadas na bolsa. Segundo a Planner, as rodovias da empresa desfrutam de uma localização estratégica.
Na visão do analista Brian Tadeu Moretti, que assina o relatório, há três principais motivos para se apostar na companhia: o primeiro consiste na previsão de crescimento de tráfego da Ecorodovias em 2011, que deve se configurar como o maior entre as concessionárias rodoviárias listadas na bolsa. Segundo a Planner, as rodovias da empresa desfrutam de uma localização estratégica.
Os terminais logísticos da empresa também devem trazer ganhos, visto a possibilidade de gargalo logístico nos próximos anos. Por fim, a exposição aos quatro maiores portos brasileiros consiste em uma oportunidade de crescimento no longo prazo.
As boas práticas corporativas da companhia também são motivo para otimismo. Para Moretti, o fluxo de caixa é previsível e diversificado, sem depender de fornecedores ou sazonalidades. Além disso, não há montantes significativos de investimentos planejados para as cinco concessionárias, exceto a Ecopistas.
Riscos
"Acreditamos que um forte crescimento ou diminuição do tráfego seja um dos principais riscos nas concessionárias de rodovias", pondera Moretti, em seu relatório. Podem afetar negativamente a companhia também o cenário competitivo, com novos leilões federais; e os riscos de execução, já que 75% dos recursos do IPO (Initial Public Offer, na sigla em inglês) devem ser destinados para financiar novas concessões ou aquisições.
"Acreditamos que um forte crescimento ou diminuição do tráfego seja um dos principais riscos nas concessionárias de rodovias", pondera Moretti, em seu relatório. Podem afetar negativamente a companhia também o cenário competitivo, com novos leilões federais; e os riscos de execução, já que 75% dos recursos do IPO (Initial Public Offer, na sigla em inglês) devem ser destinados para financiar novas concessões ou aquisições.
Outra ressalva é a de que, embora possuam bastante liquidez, as ações da Ecorodovias ainda apresentam um volume de negociações bastante abaixo ao dos papéis da CCR Rodovias (CCRO3), ainda que seja superior frente a outras concorrentes, como a OHL Brasil.