Por: Equipe InfoMoney
23/09/10 - 16h51
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SÃO PAULO – Os analistas do Citigroup iniciaram sua cobertura das ações no segmento de shoppings centers com recomendação de compra para os ativos de três companhias: BR Malls (BRML3), Multiplan (MULT3) e Iguatemi (IGTA3).
Segundo os analistas Dan McGoey e Heber Longhurst, os riscos setoriais giram em torno da sensibilidade acima da média em relação as taxas de juros reais, além do emprego, dos salários reais e do ritmo de crescimento das vendas no varejo.
Fusões e aquisiçõesDentre as três companhias analisadas pelo Citi, a Iguatemi foi apontada como preferida, com preço alvo de R$ 50,50 - o que implica upside (potencial teórico de valorização) de 38,0%, considerado o fechamento da véspera.
Segundo os analistas, as razões para a preferência são o maior potencial de crescimento da área bruta locável – ajudado em parte por partir de uma base menor –, assim como a alta exposição a novos desenvolvimentos de grande retorno.
Já para os papéis da BR Malls, o preço-alvo é de R$ 36,80, considerando um horizonte de 12 meses. Com isto, o upside (potencial teórico de valorização) para os ativos é de 29,7%, segundo o último preço de fechamento.
Destaca-se a estratégia de investimentos da companhia, fortemente baseada em fusões e aquisições para efetuar a expansão da área bruta locável, foi considerada única. Além dos riscos já citados do setor, a aposta em novos empreendimentos e também de aquisições vai exigir habilidade e paciência dos administradores.
Multiplan
Já as ações da Multiplan tiveram seu preço-alvo fixado em R$ 44,00. Entre as três empresas com recomendação de compra, foi considerada a menos indicada pela menor experiência com fusões e aquisições em comparação à BR Malls, bem como menor potencial de investimentos em áreas novas e também de expansão orgânica da área bruta locável em comparação à Iguatemi.
Já as ações da Multiplan tiveram seu preço-alvo fixado em R$ 44,00. Entre as três empresas com recomendação de compra, foi considerada a menos indicada pela menor experiência com fusões e aquisições em comparação à BR Malls, bem como menor potencial de investimentos em áreas novas e também de expansão orgânica da área bruta locável em comparação à Iguatemi.