Por: Tainara Machado
24/09/10 - 16h44
InfoMoney
24/09/10 - 16h44
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SÃO PAULO - Na última quinta-feira (23) a Vale (VALE3, VALE5) fez três anúncios importantes, considerados positivos pelos analistas: a empresa passará a ser listada em Hong Kong, sob a forma de certificados de depósito, até o fim deste ano, segundo previsão da própria administração. O Banco Fator Corretora destaca em relatório que a listagem é parte da estratégia da empresa de estreitar o relacionamento - e a visibilidade - com seu principal mercado.
Além disso, a companhia anunciou que pagará dividendos adicionais de US$ 1,5 bilhão, elevando o total distribuído em 2010 para US$ 4 bilhões - ou US$ 0,75 por ação, de acordo com a cotação de fechamento de quinta. Dividos em duas parcelas, de US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão, a serem pagas no dia 29 de outubro e 31 de janeiro, a distribuição deve elevar o dividend yield (relação entre o preço da ação e o retorno com dividendos) da empresa para 3%, de acordo com cálculo da Fator. "Esta proposta é 60% superior a do ano anterior e quase o dobro da média anual distribuída nos últimos seis anos", comentou a corretora em relatório.
Preço atrativo
A Vale declarou também que irá iniciar um programa de recompra de ações, com duração de seis meses e valor total de até US$ 2 bilhões. Somando dividendos e o programa, os analistas da Itaú Corretora Marcos Assumpção e Alexandre Miguel chegam a um dividend yield de 3,5%.
Assumpção e Miguel consideraram a notícia positiva por três fatores principais: em primeiro lugar, indica que a administração da Vale tem boa perspectiva para a geração de caixa no curto prazo. Nesse ponto, a Fator comentou ainda que os anúncios não interferem na liquidez e na estrutura de capital da empresa, "que se mantém em confortável situação financeira", indica a corretora em seu relatório, recomendando compra dos papéis.
O Itaú acredita que as duas medidas reduzem o risco de fusão e aquisição e mostram que a empresa considera o atual preço da ação atraente, no que Alexander Hacking, do Citigroup, concorda: "a recompra sinaliza que a administração da Vale considera o atual preço das ações muito baixo", declarou o analista. "E nós concordamos", finalizou.
Além disso, a companhia anunciou que pagará dividendos adicionais de US$ 1,5 bilhão, elevando o total distribuído em 2010 para US$ 4 bilhões - ou US$ 0,75 por ação, de acordo com a cotação de fechamento de quinta. Dividos em duas parcelas, de US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão, a serem pagas no dia 29 de outubro e 31 de janeiro, a distribuição deve elevar o dividend yield (relação entre o preço da ação e o retorno com dividendos) da empresa para 3%, de acordo com cálculo da Fator. "Esta proposta é 60% superior a do ano anterior e quase o dobro da média anual distribuída nos últimos seis anos", comentou a corretora em relatório.
Preço atrativo
A Vale declarou também que irá iniciar um programa de recompra de ações, com duração de seis meses e valor total de até US$ 2 bilhões. Somando dividendos e o programa, os analistas da Itaú Corretora Marcos Assumpção e Alexandre Miguel chegam a um dividend yield de 3,5%.
Assumpção e Miguel consideraram a notícia positiva por três fatores principais: em primeiro lugar, indica que a administração da Vale tem boa perspectiva para a geração de caixa no curto prazo. Nesse ponto, a Fator comentou ainda que os anúncios não interferem na liquidez e na estrutura de capital da empresa, "que se mantém em confortável situação financeira", indica a corretora em seu relatório, recomendando compra dos papéis.
O Itaú acredita que as duas medidas reduzem o risco de fusão e aquisição e mostram que a empresa considera o atual preço da ação atraente, no que Alexander Hacking, do Citigroup, concorda: "a recompra sinaliza que a administração da Vale considera o atual preço das ações muito baixo", declarou o analista. "E nós concordamos", finalizou.