Por: Equipe InfoMoney
03/05/10 - 09h45
InfoMoney
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SÃO PAULO - Após a Petrobras (PETR3, PETR4) ter confirmado na última sexta-feira (30) os rumores quanto a uma parceria com o grupo francês Tereos, visando investir na Açúcar Guarani (ACGU3), a Ativa Corretora revela uma postura “positiva, mas em um momento ruim” para a estatal e festeja a notícia do lado da Guarani.
Petrobras: momento duvidoso
“Acreditamos que, para a estatal, a aquisição de parte da Guarani via investimento direto no negócio poderá trazer sinergias interessantes para o negócio de biocombustível”, avaliam os analistas da Ativa. Para eles, a infraestrutura que a petrolífera já tem e o potencial de longo prazo para o setor de açúcar e álcool também são fatores positivos e justificam a aquisição.
Além disso, acreditam que o valor pago pelo negócio foi bastante vantajoso para a Petrobras. “Considerando nossa avaliação preliminar sobre o valor pago, próximo de US$ 94/ton de capacidade de moagem de cana-de-açúcar, este é um pouco abaixo do justo para a Guaraní”.
Por outro lado, preveem que o montante de investimento imediato que será despendido na transação deverá pressionar o fluxo de caixa de curto prazo da companhia. “Acreditamos que a Petrobras poderá buscar alternativas, não somente via capitalização, para fazer frente a essa aquisição, mas também com alienação de ativos”.
Guarani: prêmio e rivalidade com Cosan
Já com relação à Guarani, a avaliação da equipe da Ativa é de que a operação tende a, “em um primeiro momento, reposicionar a Guarani no mercado brasileiro como uma consolidadora”. Os analistas frisam ainda que a aquisição é positiva para os minoritário da companhia, uma vez que “houve prêmio significativo para a aquisição de parte da empresa, o que tende a convergir o preço atual da ação para o preço da operação”.
Ademais, festejam a possível alteração no foco estratégico da Guarani, “de empresa do setor de alimentos para uma empresa de bioenergia”, e concluem: “podemos dizer que a empresa é uma candidata à rival da Cosan no processo de consolidação do setor”.
O negócio
Segundo a petrolífera, objetivo desta união é acelerar seu crescimento na indústria brasileira de etanol, açúcar e bioenergia. Dessa forma, a Petrobras Biocombustível - subsidiária integral da estatal -, ingressará no capital social da processadora de cana-de-açúcar investindo R$ 1,6 bilhão - cerca de R$ 5,83 por ação - para obter, ao final do processo, uma participação societária de 45,7% das ações da Guarani.
Petrobras: momento duvidoso
“Acreditamos que, para a estatal, a aquisição de parte da Guarani via investimento direto no negócio poderá trazer sinergias interessantes para o negócio de biocombustível”, avaliam os analistas da Ativa. Para eles, a infraestrutura que a petrolífera já tem e o potencial de longo prazo para o setor de açúcar e álcool também são fatores positivos e justificam a aquisição.
Além disso, acreditam que o valor pago pelo negócio foi bastante vantajoso para a Petrobras. “Considerando nossa avaliação preliminar sobre o valor pago, próximo de US$ 94/ton de capacidade de moagem de cana-de-açúcar, este é um pouco abaixo do justo para a Guaraní”.
Por outro lado, preveem que o montante de investimento imediato que será despendido na transação deverá pressionar o fluxo de caixa de curto prazo da companhia. “Acreditamos que a Petrobras poderá buscar alternativas, não somente via capitalização, para fazer frente a essa aquisição, mas também com alienação de ativos”.
Guarani: prêmio e rivalidade com Cosan
Já com relação à Guarani, a avaliação da equipe da Ativa é de que a operação tende a, “em um primeiro momento, reposicionar a Guarani no mercado brasileiro como uma consolidadora”. Os analistas frisam ainda que a aquisição é positiva para os minoritário da companhia, uma vez que “houve prêmio significativo para a aquisição de parte da empresa, o que tende a convergir o preço atual da ação para o preço da operação”.
Ademais, festejam a possível alteração no foco estratégico da Guarani, “de empresa do setor de alimentos para uma empresa de bioenergia”, e concluem: “podemos dizer que a empresa é uma candidata à rival da Cosan no processo de consolidação do setor”.
O negócio
Segundo a petrolífera, objetivo desta união é acelerar seu crescimento na indústria brasileira de etanol, açúcar e bioenergia. Dessa forma, a Petrobras Biocombustível - subsidiária integral da estatal -, ingressará no capital social da processadora de cana-de-açúcar investindo R$ 1,6 bilhão - cerca de R$ 5,83 por ação - para obter, ao final do processo, uma participação societária de 45,7% das ações da Guarani.