Por: Equipe InfoMoney
20/05/10 - 09h09
InfoMoney
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SÃO PAULO - O Citigroup reduziu o preço-alvo e a recomendação para os papéis da Souza Cruz (CRUZ3), argumentando que a valorização que era esperada para os ativos no período de 12 meses já foi alcançada.
O relatório, assinado por Marc Estigarribia, traz nova recomendação de "manutenção" ante à anterior de "compra" às ações da empresa, mas a avaliação de risco foi mantida em "reduzida". O preço-alvo fica em R$ 68,00, frente ao anterior de R$ 72,00, com potencial teórico de apreciação de 0,3%, considerando a cotação de fechamento da véspera.
A análise mostra que, no ano, as ações da empresa têm desempenho 30,4% superior ao do Ibovespa. A boa performance é justificada por um movimento de procura pelos investidores de papéis mais defensivos, como são caracterizados tradicionalmente os ativos da Souza Cruz. O pagamento de dividendos pela empresa também é considerado seguro pelo banco, enquanto outras empresas ameaçam reduzir o pagamento de proventos.
Projeções
Após a divulgação dos resultados da Souza Cruz no primeiro trimestre desse ano, o Citigroup revisou suas estimativas para a empresa em 2010 e projeta agora um lucro líquido de R$ 1,5 bilhão, um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 2,07 bilhões e uma receita de R$ 5,8 bilhões.
Entre os fatores que devem influenciar as ações da Souza Cruz, na visão do banco, estão o peso do fraco consumo global sobre as exportações, que pode ofuscar a forte demanda doméstica; a negociação para a precificação dos preços de matéria-prima nas exportações; e o movimento do câmbio.
Projeções
Após a divulgação dos resultados da Souza Cruz no primeiro trimestre desse ano, o Citigroup revisou suas estimativas para a empresa em 2010 e projeta agora um lucro líquido de R$ 1,5 bilhão, um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 2,07 bilhões e uma receita de R$ 5,8 bilhões.
Entre os fatores que devem influenciar as ações da Souza Cruz, na visão do banco, estão o peso do fraco consumo global sobre as exportações, que pode ofuscar a forte demanda doméstica; a negociação para a precificação dos preços de matéria-prima nas exportações; e o movimento do câmbio.