"Nós cortamos nossas estimativas para refletir uma curva (de produção) mais conservadora (...) que é baseada na atual contração na FPSO (Unidade Flutuante de Produção, na sigla em inglês) e, portanto, iremos revisar nossas estimativas quando novos acordos forem assinados", destacou a equipe de análise do banco.
A revisão do preço-alvo para a companhia também decorre das novas estimativas de produção divulgadas recentemente, argumenta o UBS. Agora, a companhia prevê dar início à produção de petróleo no prospecto Waimea entre setembro e outubro, atingindo 40 mil boe (barris de óleo equivalente) diários no final de 2012. Isso é menor do que as projeções anteriores, que davam conta do início da produção em agosto e com 60 mil boe diários produzidos no ano que vem.
Outros cortesVale lembrar que o UBS não foi o primeiro a rever suas estimativas para a OGX depois dos relatórios de estimativas de reservas. Antes dele, BTG Pactual e Citigroup cortaram recomendação e preço-alvo das ações da petrolífera, decepcionados com os números, e os investidores saíram pesadamente do papel. A Link Investimentos também revisou para baixo suas premissas para a OGX.
O único que foi na contramão deste movimento foi o HSBC, que decidiu elevar o preço-alvo dos ativos, de R$ 27,00 para R$ 28,00, e manteve a recomendação overweight.