Por: Equipe InfoMoney
04/02/11 - 12h14
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Pressões
Além disso, as poucas notícias sobre estimativas de tamanho de reservas, as especulações na imprensa sobre mudanças de pessoal na empresa e o cenário competitivo no País também podem estar pressionando os papéis. Cabe lembrar que, até o fechamento da última quinta-feira, os ativos acumulavam queda de 13,25% em 2011.
Abordagem conservadoraDesta forma, a dupla calculou o valor em que se torna impossível ignorar as ações da OGX. Os analistas começam levando em conta que Campos é a única fonte confiável de barris da OGX, considerando seu sucesso no passado na região e o conhecimento que a empresa tem nessa área.
“Em outras palavras, esqueça as áreas da OGX nas bacias de Santos, Parnaíba, Pará-Maranhão, e Espírito Santo, assim como os barris da Colômbia”. Ainda sobre Campos, também se assume que essa bacia representa 4,1 bilhões de boe (barris de óleo equivalente) para a empresa, patamar que representa o piso das estimativas.
Por fim, em sua abordagem conservadora, a dupla assume que o mercado também considera os pressupostos citados que o valor corporativo ponderado pelos recursos totais da OGX é de somente US$ 6,00 por boe, “que é o nível mínimo do espectro das recentes transações de fusões e aquisições no Brasil”.
ConclusõesOs analistas concluem que o tal nível mínimo de preço para as ações da OGX é R$ 14,50, valor 19,65% abaixo do último fechamento. “Lembre-se que neste piso, qualquer coisa das bacias de Santos, Parnaíba, Pará-Maranhão e Espírito Santos, assim como mais barris de Campos ou Colômbia seria um potencial positivo adicional”, alertam.
Outro nível mínimo sugerido é o de R$ 19,00, desconsiderando novamente qualquer área da OGX em outras bacias que não Campos, mas levando em conta o patamar médio de suas descobertas nessa última, além de outros recursos potenciais.