Por: Equipe InfoMoney
29/06/10 - 16h45
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SÃO PAULO - Os papéis da Petrobras (PETR3, PETR4) têm sido duramente penalizados nos últimos dias, sobretudo pelas incertezas acerca de seu plano de capitalização. Na última semana, tanto as ações ordinárias quanto as preferenciais lideraram as perdas do Ibovespa com quedas de mais de 5%, enquanto que o índice paulista subiu 0,6% no período.
Mesmo com essa semana negativa, o Bank of America Merrill Lynch mantém-se otimista em relação aos ativos da petrolífera, tendo inclusive reiterado a recomendação de compra dada a eles. "Acreditamos que o nível de incertezas em relação à oferta de ações deverá diminuir ao longo das próximas semanas, tendo um efeito positivo no preço das ações", acreditam os analistas Frank McGann e Conrado Vegner.
O preço-alvo esperado ao final de 12 meses para os papéis PETR4 foi mantido em R$ 52, indicando um potencial de valorização de 89,6% em relação à cotação de fechamento vista na última segunda-feira (28). Na análise dos múltiplos da companhia, McGann e Vegner afirmam que as ações da Petrobras estão sendo negociados com um prêmio em relação aos seus pares do setor, que é justificável por conta da expectativa de melhores retornos sobre a petrolífera brasileira.
Produção de maio e descoberta em TupiAlém disso, a dupla de análise do BofA também comentou os dados sobre a produção de petróleo e gás da companhia em maio, período no qual sua produção média de óleo e LGN (Líquido de Gás Natural) no Brasil fechou em 2,02 milhões boed (barris de óleo equivalente por dia), "número 0,6% abaixo do recorde alcançado em abril". Já no exterior, eles afirmam que a produção de 152 mil boed (alta de 0,2% na passagem mensal e de 11,3% na passagem anual) foi impulsionada pelo contínuo crescimento das operações na África.
Por fim, os especialistas do banco comentam a confirmação da presença de óleo leve no 7º poço perfurado na área de Tupi. Para McGann e Vegner, a confirmação deixa a Petrobras mais confiante em relação à presença do volume de petróleo e gás estimado por ela na região, que gira em torno de 5 bilhões a 8 bilhões de barris.
Com o prazo final para o início da comercialização do óleo no campo de Tupi estabelecido em 31 de dezembro desse ano, a dupla de análise do BofA espera que esse anúncio seja feito durante o quarto trimestre, "quando o projeto piloto de produção estiver pronto para seguir em frente". "Uma vez declarada a comercialização, será possível incluir algumas reservas do campo no conceito de reservas provadas", concluem.
Mesmo com essa semana negativa, o Bank of America Merrill Lynch mantém-se otimista em relação aos ativos da petrolífera, tendo inclusive reiterado a recomendação de compra
O preço-alvo esperado ao final de 12 meses para os papéis PETR4 foi mantido em R$ 52, indicando um potencial de valorização de 89,6% em relação à cotação de fechamento vista na última segunda-feira (28). Na análise dos múltiplos da companhia, McGann e Vegner afirmam que as ações da Petrobras estão sendo negociados com um prêmio em relação aos seus pares do setor, que é justificável por conta da expectativa de melhores retornos sobre a petrolífera brasileira.
Produção de maio e descoberta em TupiAlém disso, a dupla de análise do BofA também comentou os dados sobre a produção de petróleo e gás da companhia em maio, período no qual sua produção média de óleo e LGN (Líquido de Gás Natural) no Brasil fechou em 2,02 milhões boed (barris de óleo equivalente por dia), "número 0,6% abaixo do recorde alcançado em abril". Já no exterior, eles afirmam que a produção de 152 mil boed
Com o prazo final para o início da comercialização do óleo no campo de Tupi estabelecido em 31 de dezembro desse ano, a dupla de análise do BofA espera que esse anúncio seja feito durante o quarto trimestre, "quando o projeto piloto de produção estiver pronto para seguir em frente". "Uma vez declarada a comercialização, será possível incluir algumas reservas do campo no conceito de reservas provadas", concluem.