sexta-feira, 16 de abril de 2010

Guidance e desempenho fazem corretora elevar recomendação a CCDI

Por: Equipe InfoMoney
16/04/10 - 12h16
InfoMoney


SÃO PAULO - Após reunião com executivos da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCIM3), a Itaú Corretora demonstrou grande entusiasmo, elevando a recomendação das ações para marketperform (desempenho em linha com a média do mercado).

A mudança acompanha o aumento do preço-alvo projetado para o final deste ano, que passou de R$ 8,30 para R$ 11,00 por ação. Com o novo valor, o upside (potencial teórico de valorização) é de expressivos 94,05%.

Na reunião ocorrida na última quinta-feira (15), se debateu a respeito do guidance da companhia para este ano, além do resultado operacional registrado no primeiro trimestre.

O analista David Lawant, que assina o relatório do Itaú, enfatiza a previsão dos gestores de elevar em 3,0% a margem bruta da companhia e o foco na marca de baixa renda HM Engenharia, a qual “deve continuar aumentando sua participação na CCDI”.

Guidance promissor
Além disso, Lawant revela otimismo sobre o guidance de lançamentos para este ano, em valores compreendendo as cifras de R$ 1,35 bilhões a R$ 1,55 bilhões – dos quais a marca HM deve representar entre 45% e 55%.

“Estamos considerando, em adição ao guidance de lançamentos, dois projetos comerciais AAA e um adicional de um projeto AAA por ano em 2011 e 2012, totalizando R$ 1,2 bilhão em PSV (valor potencial de vendas)”, dispara o analista.

Mudanças prósperas
Lawant ainda avalia positivamente a gestão da companhia. “Nós gostamos das alteração que os novos executivos da empresa estão realizando e esperamos que as performances operacionais e financeiras melhorem significativamente, em uma perspectiva de médio a longo prazo”.

Pares à frente
No entanto, o analista argumenta a razão pela qual a recomendação do Itaú não atingiu o nível mais elevado: “embora a Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário seja uma das ações mais baratas no nosso universo de cobertura (...), a performance operacional da companhia continua desafada com relação aos seus pares, impedindo-nos de ter uma postura mais agressiva nas ações neste ponto”.