quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ativa mantém o foco no setor elétrico em carteira defensiva de fevereiro

Por: Thiago Salomão
03/02/11 - 14h40
InfoMoney


SÃO PAULO - A Ativa Corretora divulgou sua carteira defensiva para o mês de fevereiro, focando principalmente em empresas que pagam bons dividendos aos seus acionistas. Com a carteira inalterada em relação ao mês anterior, o setor elétrico responde por quatro das cinco sugestões desse mês. As ações da Cielo completam o portfólio.


Em janeiro, o portfólio registrou um desempenho negativo 1,91%, resultado melhor que o do Ibovespa, que recuou 3,63%.


Ações recomendadas para fevereiro:
EmpresaTicker Yield projetado Peso
AES Tietê PNGETI49,6%23,7%
Cielo ONCIEL37,9%13,0%
Transmissão Paulista PNTRPL49,0%20,3%
EletropauloELPL412,5%23,9%
CoelceCOCE5
10,6%
19,0%


AES Tietê: a recomendação dos papéis está associada ao perfil estável da empresa, tanto pelo negócio de energia, quanto pela localização do parque gerador. Além disso, há expectativa de dividend yield (resultado percentual da divisão dos lucros distribuídos por uma empresa pelo preço de sua ação) de 9,6%.


Transmissão Paulista: a corretora destaca o aumento esperado para o IGP-M (índice Geral de Preços - Mercado) este ano, já que as tarifas de transmissão são ajustadas anualmente baseadas na variação do índice, além do yield estimado para 2011 de 9%.


Eletropaulo: a Eletropaulo se mantém atrativa e a corretora acredita que os papéis foram excessivamente penalizados pelos termos regulatórios do terceiro ciclo de revisão tarifária. O yield projetado para a empresa em 2011 é acima dos 12,5%.


Cielo: as ações foram mantidas em vista do elevado yield projetado de 7,9% para 2011. "Porém, acreditamos em um acirramento do ambiente competitivo para o 4T10 o que deverá levar a uma desaceleração do crescimento das receitas e redução das margens operacionais", destacou a Ativa. Além disso, destaque para o potencial de valorização na casa de 50%.


Coelce: a Coelce ganha destaque pelo yield atrativo projetado para 2011, de 10,6%, bem como pelo perfil estável das margens e a qualidade do management da empresa, de acordo com a corretora.