Por: Equipe InfoMoney
28/07/10 - 11h46
InfoMoney
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SÃO PAULO - Iniciando sua cobertura da Duratex (DTEX3), os analistas da Planner Ricardo Tadeu Martins e Mário Roberto Mariante, destacam as perspectivas positivas da empresa em vista do aquecimento da demanda e de sua capacidade ociosa, o que deve garantir uma trajetória ascendente para para os resultados neste ano.
"Embora nossa expectativa seja de resultados muito mais expressivos neste ano, as ações da Duratex vem sendo negociadas com múltiplos superiores à média do mercado", pontuam, contudo, os dois analistas, colocando uma recomendação neutra às ações, e um preço-alvo de R$ 20,50. O valor indica um upside de 10,5% sobre o fechamento da última terça-feira (27).
Vendas
"As vendas físicas da companhia continuaram fortes no segundo trimestre tanto na divisão madeira quanto na divisão Deca e deverão sustentar este ritmo no segundo semestre", avaliam Martins e Mariante. Eles também apontam para as perspectivas de elevação nos preços, o que deve garantir o ritmo de expansão das receitas. "O momento favorável de mercado e a estrutura da empresa permitirão consistente crescimento na receita nos proximos trimestres".
Ainda em relação as vendas, a Planner afirma que, segundo a própria empresa, os preços estão abaixo do pico de 2008, mesmo considerando os reajustes já praticados - o que indica espaço para novos aumentos de preço ainda em 2010.
Investimentos e endividamento A redução no nível de investimentos também deverá garantir margens mais positivas para a empresa. Não estão previstas novas expansões de capacidade no momento em razão de haver ainda capacidade ociosa na divisão madeira, mesmo diante do mercado em expansão, informam os analistas da Planner. Vale lembrar que esta redução de investimentos acontece após a injeção de R$ 1,7 bilhão na companhia ao longo dos últimos três anos, sendo a maior parte deste total destinada ao aumento de capacidade.
Por fim, em relação ao endividamento líquido da companhia, que em março deste ano somava R$ 999 milhões, o horizonte também se mostra favorável. De acordo com a companhia, o pagamento da dívida está totalmente equalizado, pela forte geração de caixa e recursos disponíveis.
"A relação dívida líquida/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e sobre o patrimônio líquido deverá reduzir-se ainda mais nos próximos anos, já que os investimentos serão menores e a empresa deverá manter o ritmo de crescimento de geração de caixa e resultados", afirma a corretora.
Vendas
"As vendas físicas da companhia continuaram fortes no segundo trimestre tanto na divisão madeira quanto na divisão Deca e deverão sustentar este ritmo no segundo semestre", avaliam Martins e Mariante. Eles também apontam para as perspectivas de elevação nos preços, o que deve garantir o ritmo de expansão das receitas. "O momento favorável de mercado e a estrutura da empresa permitirão consistente crescimento na receita nos proximos trimestres".
Ainda em relação as vendas, a Planner afirma que, segundo a própria empresa, os preços estão abaixo do pico de 2008, mesmo considerando os reajustes já praticados - o que indica espaço para novos aumentos de preço ainda em 2010.
Por fim, em relação ao endividamento líquido da companhia, que em março deste ano somava R$ 999 milhões, o horizonte também se mostra favorável. De acordo com a companhia, o pagamento da dívida está totalmente equalizado, pela forte geração de caixa e recursos disponíveis.
"A relação dívida líquida/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e sobre o patrimônio líquido deverá reduzir-se ainda mais nos próximos anos, já que os investimentos serão menores e a empresa deverá manter o ritmo de crescimento de geração de caixa e resultados", afirma a corretora.