segunda-feira, 14 de junho de 2010

Tropeços de Hypermarcas trazem boa oportunidade de compra, avalia Citigroup

Por: Equipe InfoMoney
14/06/10 - 12h37
InfoMoney


SÃO PAULO - Na visão do Citigroup, momentos de desvalorização dos ativos da Hypermarcas, como o ocorrido no final da última semana frente a especulações sobre a troca de comando na companhia, são favoráveis para um aumento de exposição em HYPE3.

Com uma recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 32,00 por ação – potencial teórico de apreciação de 43,17% sobre último fechamento -, Carlos Albano e Marcio Kawassaki, analistas que assinam o relatório do banco, exibem as razões pelas quais mantêm o viés positivo sobre a companhia.

Rumores trouxeram receios
Na última semana surgiram dois rumores: que o CEO (Chief Executive Officer), Claudio Bergamo, estaria deixando a companhia e que o atual diretor de relação com investidores, Martim Mattos, teria sido indicado à posição de CFO (Chief Financial Officer). A notícia foi recebida com certo receio entre os investidores, fazendo com que os papéis da companhia registrassem desvalorização.

Respostas
No entanto, a dupla de analistas é enfática ao afirmar que a especulação quanto à saída de Bergamo é “definitivamente incorreta”. “Sr. Claudio Bergamo ainda nesta posição (de CEO) e não tem nenhuma intenção de sair”, assinala.

Com relação ao diretor de RI, os analistas afirmam terem conversado com Bergamo e extraído que a “Hypermarcas fez uma reestruturação interna no curso normal dos seus negócios. Neste caso, a posição de CFO foi dividido em duas diferentes funções com a nomeação de dois novos diretores executivos” – um deles Mattos.

Mattos: boa opção?
O problema, avaliam, é que Mattos é visto por alguns investidores como “muito novo” e “não tão experiente”, deflagrando assim o receio atual. “Não compartilhamos desta visão negativa”, afirmam os analistas.

Dentre as razões para tanto está o fato de Mattos já vir exercendo função semelhante àquela que irá executar como CFO. Além disso, “será apoiado pelos outros executivos internos; não tomará decisões por si só; e tem o apoio tanto de Bergamo quanto de Junior”, presidente da companhia.

Conclusão positiva
“Em conclusão, acreditamos que esta nova reestruturação corporativa não terá um impacto significativo (negativo ou positivo) nos negócios atuais e futuros da Hypermarcas”, preveem os analistas, antes de dispararem otimistas: “reiteramos a nossa recomendação de compra para as ações e aconselhamos os investidores a aumentarem posições nas ações em todos os seus períodos de fraquezas.”