Por: Equipe InfoMoney
04/11/10 - 16h40
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SÃO PAULO - Na esteira do resultado do terceiro trimestre da companhia, que veio abaixo do esperado, a Santander Corretora, na figura dos analistas Daniel Gewehr, Bruno Giardone e Luiz Miranda, rebaixou a recomendação para as ações da Weg ( WEGE3) de compra para manutenção.
"Em nossa visão, o merecido prêmio de investimento da companhia já está precificado nas ações", aponta o trio, reduzindo suas expectativas para a performance da empresa neste ano, apesar de manter a animação com as projeções para 2011. Eles apresentaram o novo preço-alvo para as ações de R$ 24,50, para o final de 2011, representando um potencial de valorização de 9,87% em relação ao fechamento do dia 3 de novembro.
Geração, transmissão e distribuição"Nossa expectativa de que 2010 não seria um ano estelar se confirmou até agora", escrevem Gewehir, Giardino e Miranda. "Acreditamos que 2011 será um ano melhor, uma vez que as reservas do segmento de geração, transmissão e distribuição se recuperem", destacam.
Os três explicam que, apesar de terem reduzido suas projeções de curto prazo - as expectativas para o ano que vem ficaram 5,9% menores -, eles ainda acreditam que a recuperação do segmento irá se traduzir em uma melhora da performance geral da Weg, levando sua margem Ebitda (relação percentual entre a receita líquida e o Ebitda) para 24% no longo prazo.
"Acreditamos que o ciclo brasileiro de investimento em energias renováveis pode ajudar a impulsionar os resultados, especialmente no setor de geração, já que a Weg vende soluções de energia para pequenas hidrelétricas e unidades de biomassa e começa a focar em energia eólica", continuam os três.
Riscos
Apesar da animação com a performance do ano que vem, sempre convém ao investidor precavido observar quais fatores de risco ameaçam a sua aplicação, no que são plenamente atendidos pelo trio de analistas da Santander Corretora. Eles pedem atenção, por exemplo, com os preços das matérias-primas, destacadamente para o cobre e o aço: caso haja um aumento significativo, isso pode pressionar as margens da companhia.
Outro ponto de preocupação é a possibilidade de um acirramento do ambiente competitivo, especialmente nos mercados emergentes, onde a Weg está começando suas operações. "Atrasos ou impossibilidade de conseguir certificações podem comprometer os planos de expansão da empresa", revelam os analistas.
Geração, transmissão e distribuição"Nossa expectativa de que 2010 não seria um ano estelar se confirmou até agora", escrevem Gewehir, Giardino e Miranda. "Acreditamos que 2011 será um ano melhor, uma vez que as reservas do segmento de geração, transmissão e distribuição se recuperem", destacam.
Os três explicam que, apesar de terem reduzido suas projeções de curto prazo - as expectativas para o ano que vem ficaram 5,9% menores -, eles ainda acreditam que a recuperação do segmento irá se traduzir em uma melhora da performance geral da Weg, levando sua margem Ebitda (relação percentual entre a receita líquida e o Ebitda) para 24% no longo prazo.
Riscos
Apesar da animação com a performance do ano que vem, sempre convém ao investidor precavido observar quais fatores de risco ameaçam a sua aplicação, no que são plenamente atendidos pelo trio de analistas da Santander Corretora. Eles pedem atenção, por exemplo, com os preços das matérias-primas, destacadamente para o cobre e o aço: caso haja um aumento significativo, isso pode pressionar as margens da companhia.
Outro ponto de preocupação é a possibilidade de um acirramento do ambiente competitivo, especialmente nos mercados emergentes, onde a Weg está começando suas operações. "Atrasos ou impossibilidade de conseguir certificações podem comprometer os planos de expansão da empresa", revelam os analistas.