Por: Equipe InfoMoney
06/10/10 - 18h59
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SÃO PAULO - Dado o fim do processo de capitalização da Petrobras (PETR3, PETR4), o Morgan Stanley reduziu o preço-alvo dos ADRs (American Depositary Receipts) representativos das ações ON da estatal de US$ 61 para US$ 45, enquanto reiterou sua recomendação de overweight. O target representa um upside de 28,4% sobre o fechamento desta quarta-feira (6).
Além da capitalização, a redução leva em conta a redução dos preços do petróleo, a queda na expectativa de produção no curto prazo e a perspectiva de margens pressionadas.
A estimativa de lucro também foi reduzida, para US$ 2,92 por ADR em 2010 e US$ 3,05 para 2011. O antigo modelo previa lucros de US$ 3,74 e US$ 3,77 por papel, respectivamente. Além disso, o target dos ADRs representativos dos papéis preferenciais foi estabelecido em US$ 39, upside de 21,9% sobre o último fechamento.
Perspectivas "O consenso está focado no pré-sal, mas nós acreditamos que há mais valor nas reservas existentes", diz o analista Subhojit Daripa, em relatório. Enquanto as reservas existentes são avaliadas em US$ 16 por boe (barril de óleo equivalente), o pré-sal fica em US$ 5,3 por boe. Mesmo a taxa de retorno sobre as reservas existentes (44%) supera as avaliações do banco para o pré-sal (33%).
Embora acredite que a Petrobras possa aumentar suas metas de produção, o principal risco do negócio, para o Morgan Stanley, parece estar em sua execução. O projeto poderia ser prejudicado por um aumento de custos, o não cumprimento de metas ou preços baixos do petróleo.
Vale lembrar que, além do Morgan Stanley, Barclays e Itaú também reduziram suas projeções para a estatal nesta semana.
Além da capitalização, a redução leva em conta a redução dos preços do petróleo, a queda na expectativa de produção no curto prazo e a perspectiva de margens pressionadas.
Perspectivas "O consenso está focado no pré-sal, mas nós acreditamos que há mais valor nas reservas existentes", diz o analista Subhojit Daripa, em relatório. Enquanto as reservas existentes são avaliadas em US$ 16 por boe (barril de óleo equivalente), o pré-sal fica em US$ 5,3 por boe. Mesmo a taxa de retorno sobre as reservas existentes (44%) supera as avaliações do banco para o pré-sal (33%).
Vale lembrar que, além do Morgan Stanley, Barclays e Itaú também reduziram suas projeções para a estatal nesta semana.