Por: Equipe InfoMoney
16/08/10 - 21h51
InfoMoney
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SÃO PAULO - Na noite de sexta-feira (13), a Petrobras (PETR4) apresentou o resultado da companhia no segundo trimestre deste ano. A teleconferência está marcada para a terça-feira (17), às 9h00, no horário de Brasília. O analista do JPMorgan, Sergio Torres, mostrou em relatório quais pontos a administração poderia esclarecer durante o avento, relativas, sobretudo, à precificicação do barril no processo de cessão onerosa, fator já anunciado pelo banco como a última peça no processo de capitalização.
Embora a companhia se encontre em período de silêncio por causa da oferta de ações, o JPMorgan acredita que essa restrição não se aplica à cessão onerosa, pois esta é uma transação em separado e a administração da companhia sublinhou, no passado, que a cessão é assunto independente da oferta de ações.
Preço do barril
Em primeiro lugar, o banco norte-americano gostaria que a administração esclarecesse se a definição do preço do barril pelas duas consultorias independentes contratas pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) e pela Petrobras tem algum vínculo entre si e em qual cenário o vendedor poderia decidir o preço de forma unilateral.
O JPMorgan ainda quer saber quão similares são os dados usados pelas duas consultorias e como ficaria o cenário caso a divergência entre os dois preços estabelecidos seja superior a 10%. Seguindo o raciocínio, o JPMorgan gostaria de saber quais passos serão dados caso o preço decidido não agregue valor a todos os acionistas.
Desenvolvimento do poço de Franco
Em seguida, o JPMorgan gostaria que a administração respondesse em quanto tempo a Petrobras será capaz de desenvolver o poço de Franco, que possivelmente será utilizado na cessão onerosa, e qual é a presunção de tempo transcorrido entre a descoberta e o pico de produção. Ainda neste quesito, Torres quer saber qual é o cenário de primeira extração para esse poço.
Sergio Torres ainda questiona se a Petrobras já finalizou com a ANP a negociação relacionada às regras para o processo de cessão onerosa e qual é o trade-off este fator e a curva de desenvolvimento. Ainda sobre os pontos já definidos com a ANP, o JPMorgan quer saber se a lista de cláusulas em que a produção supera as exigências da agência já foi definida. Vale lembrar que caso a Petrobras consiga atingir resultados superiores ao pré-estabelecido, conhecido como earn-out, haveria novo valuation do preço do barril.
Assim, mais dúvidas são levantadas. "Duas consultorias seriam usadas também? Já foi definido se a avaliação acontecerá em 12 ou 24 meses após a assinatura do primeiro valuation?", pergunta o analista do JPMorgan. O banco ainda deseja saber quanto já foi gasto em Franco e Libra e se esse valor será creditado no preço de compra.
Refinarias
Por último, o JPMorgan gostaria que a administração da Petrobras mostrasse qual é o status das refinarias de Pernambuco e de Comperj, já que os investimentos operacionais passaram a US$ 10,5 bilhões no segundo trimestre, especialmente por causa desse segmento, conclui o banco.
Embora a companhia se encontre em período de silêncio por causa da oferta de ações, o JPMorgan acredita que essa restrição não se aplica à cessão onerosa, pois esta é uma transação em separado e a administração da companhia sublinhou, no passado, que a cessão é assunto independente da oferta de ações.
Preço do barril
Desenvolvimento do poço de Franco
Em seguida, o JPMorgan gostaria que a administração respondesse em quanto tempo a Petrobras será capaz de desenvolver o poço de Franco, que possivelmente será utilizado na cessão onerosa, e qual é a presunção de tempo transcorrido entre a descoberta e o pico de produção. Ainda neste quesito, Torres quer saber qual é o cenário de primeira extração para esse poço.
Sergio Torres ainda questiona se a Petrobras já finalizou com a ANP a negociação relacionada às regras para o processo de cessão onerosa e qual é o trade-off este fator e a curva de desenvolvimento. Ainda sobre os pontos já definidos com a ANP, o JPMorgan quer saber se a lista de cláusulas em que a produção supera as exigências da agência já foi definida. Vale lembrar que caso a Petrobras consiga atingir resultados superiores ao pré-estabelecido, conhecido como earn-out, haveria novo valuation do preço do barril.
Assim, mais dúvidas são levantadas. "Duas consultorias seriam usadas também? Já foi definido se a avaliação acontecerá em 12 ou 24 meses após a assinatura do primeiro valuation?", pergunta o analista do JPMorgan. O banco ainda deseja saber quanto já foi gasto em Franco e Libra e se esse valor será creditado no preço de compra.
Refinarias
Por último, o JPMorgan gostaria que a administração da Petrobras mostrasse qual é o status das refinarias de Pernambuco e de Comperj, já que os investimentos operacionais passaram a US$ 10,5 bilhões no segundo trimestre, especialmente por causa desse segmento, conclui o banco.