Por: Equipe InfoMoney
02/08/10 - 18h34
InfoMoney
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SÃO PAULO - O HSBC elevou o preço-alvo para os papéis do Santander Brasil (SANB11) de R$ 26,50 para R$ 28,00, com recomendação overweight, após a administração da companhia ter destacado o crescimento do crédito em teleconferência de seu resultado trimestral, apontaram Victor Galliano, Mariel Santiago e Alexandre Gartner, responsáveis pelo relatório. O valor indica um upside de 20,7% sobre o fechamento de segunda-feira (2).
Além disso, a companhia foi "naturalmente veemente", segundo os analistas do HSBC, ao apontar o controle de custos, a melhoria na qualidade de crédito e as sinergias geradas com a compra do Banco Real, que mostraram antecipação à programação, já que 60% dos R$ 2,4 bilhões estimados já foram capturados. Por isso, o HSBC declara que os "três pilares" estão presentes agora no caso Santander Brasil: crescimento de crédito, qualidade de crédito e controle de custos.
A expectativa é que a concessão de empréstimos continue em expansão, especialmente para pequenas e médias empresas e para o segmento imobiliário, por exemplo. O HSBC ainda considera que a fase positiva do País e a limpeza na carteira do Santander Brasil devem continuar a contribuir para a melhoria da qualidade do crédito.
Por último, os analistas consideram que o sentimento em relação ao controlador melhorou após a divulgação do resultado dos testes de estresse realizados com instituições financeiras europeias. "De fato, existe alguma evidência de que o preço da ação pode estar começando a se desvincular da controladora", considera o HSBC.
Projeções
Em função do resultado do segundo trimestre, o banco também revisou algumas projeções para o Santander Brasil, como crescimento de crédito, que passou de 18,3% para 2010 e 21% em 2011 para 18,6% e 20,4%, na mesma ordem. Já a perspectiva para a inadimplência foi reduzida de 6,4% para 6,1% em 2010, com estimativa para 2011 e 2012 mantida intacta, em 5,4%.
Riscos
O HSBC ainda apontou os riscos para a concretização do cenário descrito acima, que envolvem atrasos de implementação ou execução insuficiente por parte da administração, o que impactaria a extração de sinergias, concorrência intensa com outras instituições financeiras ou deterioração do cenário macroeconômico, com crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) nacional abaixo do esperado, por exemplo.
Por último, os analistas consideram que o sentimento em relação ao controlador melhorou após a divulgação do resultado dos testes de estresse realizados com instituições financeiras europeias. "De fato, existe alguma evidência de que o preço da ação pode estar começando a se desvincular da controladora", considera o HSBC.
Projeções
Em função do resultado do segundo trimestre, o banco também revisou algumas projeções para o Santander Brasil, como crescimento de crédito, que passou de 18,3% para 2010 e 21% em 2011 para 18,6% e 20,4%, na mesma ordem. Já a perspectiva para a inadimplência foi reduzida de 6,4% para 6,1% em 2010, com estimativa para 2011 e 2012 mantida intacta, em 5,4%.
Riscos
O HSBC ainda apontou os riscos para a concretização do cenário descrito acima, que envolvem atrasos de implementação ou execução insuficiente por parte da administração, o que impactaria a extração de sinergias, concorrência intensa com outras instituições financeiras ou deterioração do cenário macroeconômico, com crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) nacional abaixo do esperado, por exemplo.