Por: Equipe InfoMoney
05/05/10 - 16h36
InfoMoney
05/05/10 - 16h36
InfoMoney
SÃO PAULO - Incorporando os resultados recentemente apresentados, o Morgan Stanley optou por manter a recomendação "equal-weight" (performance em linha com o mercado) às ações da Klabin (KLBN4), acreditando que o cenário favorável para o setor de papel e celulose já esteja precificado nos ativos da empresa.
Já o preço-alvo esperado para as ações foi alterado, passando de R$ 5,30 para R$ 5,70 - upside de 10,25% frente a cotação de fechamento da última terça-feira (4) -, principalmente por conta do impacto positivo que o balanço trimestral da companhia trouxe aos seus papéis listados na bolsa.
Divulgado na última segunda-feira (3), o resultado do primeiro trimestre da Klabin trouxe números melhores do que o esperado pelo banco norte-americano. Destaque para o Ebitda (geração operacional de caixa), que somou R$ 242 milhões entre janeiro e março desse ano, superando em 15% as projeções feitas pelos analistas Carlos De Alba e Bruno Montanari.
Aliado a isso, a recuperação da demanda por produtos de papel estimulou um aumento nos preços da matéria-prima, ajudando a melhorar as margens operacionais da Klabin. Ainda no seu balanço trimestral, a dupla de análise do Morgan Stanley destaca a redução na dívida líquida, que caiu para R$ 141 milhões nestes primeiros três meses do ano.
Otimismo hoje, ceticismo no futuro
No entanto, para o restante do ano, De Alba e Montanari não esperam nenhuma novidade por parte da companhia, tendo em vista que ela já concluiu as negociações de preços a serem adotados junto aos seus principais clientes. Além disso, eles apontam que 50% do caixa gerado pela empresa no 1T10 foi resultado de provisão de taxas, "o que não deve se manter mais a frente".
Já o preço-alvo esperado para as ações foi alterado, passando de R$ 5,30 para R$ 5,70 - upside de 10,25% frente a cotação de fechamento da última terça-feira (4) -, principalmente por conta do impacto positivo que o balanço trimestral da companhia trouxe aos seus papéis listados na bolsa.
Divulgado na última segunda-feira (3), o resultado do primeiro trimestre da Klabin trouxe números melhores do que o esperado pelo banco norte-americano. Destaque para o Ebitda (geração operacional de caixa), que somou R$ 242 milhões entre janeiro e março desse ano, superando em 15% as projeções feitas pelos analistas Carlos De Alba e Bruno Montanari.
Aliado a isso, a recuperação da demanda por produtos de papel estimulou um aumento nos preços da matéria-prima, ajudando a melhorar as margens operacionais da Klabin. Ainda no seu balanço trimestral, a dupla de análise do Morgan Stanley destaca a redução na dívida líquida, que caiu para R$ 141 milhões nestes primeiros três meses do ano.
Otimismo hoje, ceticismo no futuro
No entanto, para o restante do ano, De Alba e Montanari não esperam nenhuma novidade por parte da companhia, tendo em vista que ela já concluiu as negociações de preços a serem adotados junto aos seus principais clientes. Além disso, eles apontam que 50% do caixa gerado pela empresa no 1T10 foi resultado de provisão de taxas, "o que não deve se manter mais a frente".