Por: Equipe InfoMoney
12/04/10 - 17h09
InfoMoney
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SÃO PAULO - Buscando captar perspectivas positivas para o setor bancário brasileiro e os resultados futuros do Banrisul (BRSR6), o analista do Banco do Brasil, Nataniel Cezimbra, elevou o preço-alvo ao final de 2010 para as ações do banco estatal de R$ 15,50 para R$ 17,00, representando um upside de 9,67% em relação ao último fechamento. A recomendação é de manutenção das ações.
Para o analista, as vantagens competitivas do banco vão do expressivo volume em disponibilidades (R$ 14,5 bilhões) até a baixa taxa de inadimplência, com tendência de recuo nos próximos meses. Capitalização forte, competitividade nas taxas de juros de aplicação e exposição baixa a riscos nas operações de tesouraria também são drivers positivos.
As linhas comerciais com spread competitivo de 17,3% e tendência de estabilidade levam a projeção de margem financeira de 8% nos próximos anos - atualmente, o número é de 8,7%. Além disso, Cezimbra acredita que o novo CEO (Chief Executive Officer) deve mostrar estratégia focada em maior eficiência operacional e redução de despesas administrativas.
Crédito e crescimento
Cezimbra acredita em crescimento da carteira de crédito acima de 20% em 2010, e na aquisição de carteiras de não clientes fora do Rio Grande do Sul. Outro ponto que o analista acredita que fará parte da estratégia é o fortalecimento regional, com abertura de novas agências dentro do plano de expansão em Santa Catarina.
O analista do BB lembra que o Banrisul é o 11º banco em ativos totais, nono em depósitos e tem participação significativa de mercado no Rio Grande do Sul. O histórico de rentabilidade nos últimos anos também é um destaque.
"As perspectivas de redução dos custos operacionais, o potencial de alianças estratégicas em operações de cartão e de conveniência aos seus clientes, o seu baixo custo de funding, alto índice de Basiléia, forte crescimento orgânico em outros estados no sul e sudeste do Brasil, adicionam valor ao desempenho futuro da empresa", resume.
Setor
Por fim, vale lembrar que as premissas para o setor bancário também são boas - aumento da participação da classe C no mercado de consumo, crescimento dos financiamentos imobiliários, maior demanda por capital de giro, são alguns pontos. "A relação crédito/PIB deve se aproximar de 60%, patamar de Chile, China e Índia", lembra ainda Cezimbra.
Para o analista, as vantagens competitivas do banco vão do expressivo volume em disponibilidades (R$ 14,5 bilhões) até a baixa taxa de inadimplência, com tendência de recuo nos próximos meses. Capitalização forte, competitividade nas taxas de juros de aplicação e exposição baixa a riscos nas operações de tesouraria também são drivers positivos.
As linhas comerciais com spread competitivo de 17,3% e tendência de estabilidade levam a projeção de margem financeira de 8% nos próximos anos - atualmente, o número é de 8,7%. Além disso, Cezimbra acredita que o novo CEO (Chief Executive Officer) deve mostrar estratégia focada em maior eficiência operacional e redução de despesas administrativas.
Crédito e crescimento
Cezimbra acredita em crescimento da carteira de crédito acima de 20% em 2010, e na aquisição de carteiras de não clientes fora do Rio Grande do Sul. Outro ponto que o analista acredita que fará parte da estratégia é o fortalecimento regional, com abertura de novas agências dentro do plano de expansão em Santa Catarina.
O analista do BB lembra que o Banrisul é o 11º banco em ativos totais, nono em depósitos e tem participação significativa de mercado no Rio Grande do Sul. O histórico de rentabilidade nos últimos anos também é um destaque.
"As perspectivas de redução dos custos operacionais, o potencial de alianças estratégicas em operações de cartão e de conveniência aos seus clientes, o seu baixo custo de funding, alto índice de Basiléia, forte crescimento orgânico em outros estados no sul e sudeste do Brasil, adicionam valor ao desempenho futuro da empresa", resume.
Setor
Por fim, vale lembrar que as premissas para o setor bancário também são boas - aumento da participação da classe C no mercado de consumo, crescimento dos financiamentos imobiliários, maior demanda por capital de giro, são alguns pontos. "A relação crédito/PIB deve se aproximar de 60%, patamar de Chile, China e Índia", lembra ainda Cezimbra.