Por: Equipe InfoMoney
30/04/10 - 14h32
InfoMoney
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SÃO PAULO – A Brascan Corretora e o Banco do Brasil recebem bem os resultados operacionais da Lojas Renner (LREN3) divulgado na última quinta-feira (29). No entanto, os analistas ressaltam a fraca base de comparação dos números – no caso, o primeiro trimestre de 2009 -, devido à crise na época.
Brascan: "bom desempenho"
Na opinião da analista da Brascan, Julia Monteiro, a companhia apresentou “um bom desempenho”, apontando a elevação na receita líquida com vendas de mercadorias como um dos destaques do período.
Para a analista, a melhora no indicador deveu-se, “principalmente”, ao melhor cenário macroeconômico - “retomada do crédito, em conjunto com o aumento da renda média e da massa salarial”.
Além disso, Julia demonstra otimismo quanto ao desempenho futuro da companhia. “Acreditamos que neste próximo trimestre a companhia será positivamente impactada pela inauguração de novas lojas, além da data comemorativa do Dia das Mães”.
Quanto aos serviços financeiros, a postura otimista se mantém, com a previsão de que sua participação continue contribuindo positivamente para o Ebitda (geração operacional de caixa), “com elevação das receitas financeiras”.
Mercado mais acirrado
Por fim, a analista faz uma ressalva negativa à companhia. “Julgamos que a empresa contará com o acirramento da concorrência (...) gerando consequente diminuição nas margens”.
Boa avaliação mantida
A Brascan reitera sua recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para as ações da Lojas Renner, traçando um preço-alvo de R$ 46,60 - cifra que desenha um upside (potencial teórico de valorização) de 12,3% conforme fechamento do pregão de 29 de abril.
BB: confirmação do bom momento
Do mesmo modo, a equipe de research do BB festeja os bons números da companhia. “O ótimo resultado apresentando pela Renner no primeiro trimestre de 2010 confirma o bom momento que a companhia e o setor de vestuário contemplam no País atualmente”.
Para Marianna Waltz e Mário Bernardes Junior, analistas do BB Investimentos, as projeções para a companhia são animadoras. “Para o próximo trimestre, as receitas e margens devem continuar apresentando altos índices de expansão na comparação com o mesmo trimestre de 2009“.
O bom prospecto de Waltz e Junior deriva do feriado do Dias da Mães, em conjunto com a nova coleção da companhia – “que contém produtos de maior tíquete médio”. "Somado a esses fatores, temos o cenário macroeconômico favorável ao comércio varejista, pois mesmo com a taxa de juros maior, o comportamento do consumidor não é afetado no curto prazo”, completam.
Comparação fraca
No entanto, lembram que a base de comparação no último trimestre é bastante anêmica e no segundo trimestre enxergam um desempenho não tão forte em bases anuais dada “a base de comparação mais forte".
Renda em ascensão: de solução a problema
Por último, apontam um risco à companhia proveniente de um fator que trouxe bons frutos até o momento: a elevação na renda. “O risco gira em torno de mudanças na preferência de compra dos consumidores, que com renda maior, possam procurar bens de maior valor agregado”.
Valuation
Por sua vez, o BB recomenda a manutenção dos papéis da varejista, com a projeção de um preço-alvo para o final de dezembro de R$ 42,18 – cifra que configura um upside de 2%.
Brascan: "bom desempenho"
Na opinião da analista da Brascan, Julia Monteiro, a companhia apresentou “um bom desempenho”, apontando a elevação na receita líquida com vendas de mercadorias como um dos destaques do período.
Para a analista, a melhora no indicador deveu-se, “principalmente”, ao melhor cenário macroeconômico - “retomada do crédito, em conjunto com o aumento da renda média e da massa salarial”.
Além disso, Julia demonstra otimismo quanto ao desempenho futuro da companhia. “Acreditamos que neste próximo trimestre a companhia será positivamente impactada pela inauguração de novas lojas, além da data comemorativa do Dia das Mães”.
Quanto aos serviços financeiros, a postura otimista se mantém, com a previsão de que sua participação continue contribuindo positivamente para o Ebitda (geração operacional de caixa), “com elevação das receitas financeiras”.
Mercado mais acirrado
Por fim, a analista faz uma ressalva negativa à companhia. “Julgamos que a empresa contará com o acirramento da concorrência (...) gerando consequente diminuição nas margens”.
Boa avaliação mantida
A Brascan reitera sua recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para as ações da Lojas Renner, traçando um preço-alvo de R$ 46,60 - cifra que desenha um upside (potencial teórico de valorização) de 12,3% conforme fechamento do pregão de 29 de abril.
BB: confirmação do bom momento
Do mesmo modo, a equipe de research do BB festeja os bons números da companhia. “O ótimo resultado apresentando pela Renner no primeiro trimestre de 2010 confirma o bom momento que a companhia e o setor de vestuário contemplam no País atualmente”.
Para Marianna Waltz e Mário Bernardes Junior, analistas do BB Investimentos, as projeções para a companhia são animadoras. “Para o próximo trimestre, as receitas e margens devem continuar apresentando altos índices de expansão na comparação com o mesmo trimestre de 2009“.
O bom prospecto de Waltz e Junior deriva do feriado do Dias da Mães, em conjunto com a nova coleção da companhia – “que contém produtos de maior tíquete médio”. "Somado a esses fatores, temos o cenário macroeconômico favorável ao comércio varejista, pois mesmo com a taxa de juros maior, o comportamento do consumidor não é afetado no curto prazo”, completam.
Comparação fraca
No entanto, lembram que a base de comparação no último trimestre é bastante anêmica e no segundo trimestre enxergam um desempenho não tão forte em bases anuais dada “a base de comparação mais forte".
Renda em ascensão: de solução a problema
Por último, apontam um risco à companhia proveniente de um fator que trouxe bons frutos até o momento: a elevação na renda. “O risco gira em torno de mudanças na preferência de compra dos consumidores, que com renda maior, possam procurar bens de maior valor agregado”.
Valuation
Por sua vez, o BB recomenda a manutenção dos papéis da varejista, com a projeção de um preço-alvo para o final de dezembro de R$ 42,18 – cifra que configura um upside de 2%.