quinta-feira, 20 de maio de 2010

Revisão orçamentária prevê alta de 5,5% do PIB em 2010

BRASÍLIA - A última reestimativa de receitas e despesas orçamentárias do governo levou em conta um cenário econômico de maior crescimento e inflação mais elevada em 2010, informou o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão nesta quinta-feira.

O governo elevou o prognóstico de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) para 5,5 por cento, ante estimativa anterior de 5,2 por cento.

A previsão de inflação pelo IPCA aumentou de 5,0 para 5,5 por cento e a pelo IGP-DI avançou de 5,91 para 9,14 por cento.

Apesar da alteração, a projeção para o PIB permanece bem abaixo do projetado pelo mercado, de alta de 6,3 por cento, segundo o relatório Focus, e também está na banda inferior da nova estimativa antecipada pelo Ministério da Fazenda. O secretário de Política Econômica, Nelson Barbosa, havia dito no início do mês que o governo reveria sua estimativa de crescimento para algo entre 5,5 e 6,5 por cento.

A estimativa do governo para a Selic média no ano passou de 8,70 para 9,19 por cento e a de câmbio médio foi de 1,82 para 1,79 real por dólar, ainda segundo a revisão orçamentária.

A reavaliação de despesas e receitas levou o governo a bloquear 10 bilhões de reais do Orçamento, conforme anunciou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na semana passada. O detalhamento das despesas a serem bloqueadas deve ser feito em decreto ainda a ser publicado.

Fonte: Reuters

BTG elege Lojas Americanas como top pick do varejo e recomenda compra

Por: Equipe InfoMoney
20/05/10 - 13h20
InfoMoney


SÃO PAULO - Citando as divulgações de fortes resultados, a recente desvalorização de seus papéis e as suas boas perspectivas operacionais para os próximos trimestres, o BTG Pactual elegeu a Lojas Americanas como sua top pick do setor de varejo.

A recomendação do banco sobre as ações LAME4 é de uma “gritante” compra, com preço-alvo de 12 meses a R$ 16,00, cifra equivalente a um potencial teórico de apreciação de 34%, conforme o último fechamento.

Lojas Americanas: momento atraente
De acordo com Fábio Monteiro, analista que assina o relatório do banco, o momento dos papéis traz uma atraente oportunidade. “No atual valuation, nós enxergamos um ponto de entrada muito convidativo”.
O argumento para o otimismo também provém da recente performance dos ativos - cerca de 10 pontos percentuais abaixo do Ibovespa, e aquém de seus pares do setor. Além disso, ainda há seu “forte resultado” operacional, fator que, de acordo com Monteiro, justifica a boa recomendação do BTG. "A empresa tem um plano de abertura de lojas agressivo, e bons resultados em vendas no conceito 'mesmas lojas'. Não vemos nenhum grande risco para que essa tendência mude", afirma Monteiro.

B2W: risco minimizado 
No entanto, o analista revela-se um pouco menos otimista quanto o assunto é B2W. Para ele, a companhia de comércio virtual concretiza o “principal risco” à Lojas Americanas. Apesar disso, o analista avalia que a exposição à B2W já esta em grande parte precificada nas ações de sua controladora, o que limita as travas na valorização de seus papéis.

No curto prazo, o analista prevê um momentum para as ações BTOW3,impulsionado pelo seu anêmico desempenho nos últimos meses. Entretanto, os resultados do primeiro trimestre revelaram um "cenário desafiador" para a B2W no médio prazo.

A recomendação do BTG para a B2W é neutra, com um preço-alvo de 12 meses de R$ 40,00 – anteriormente de R$ 45,00 -, equivalente a um potencial teórico de valorização de “atrativos” 32%.

Top pick
Quando confrontado os papéis de Lojas Americanas e B2W, Monteiro avalia que, embora BTOW3 deva passar por um forte período de alta no curto prazo, a exposição à LAME4 é a melhor opção, pois traz consigo os bons fundamentos da varejista.


“Acreditamos que Americanas representa uma oportunidade singular para os investidores que procuram aumentar a exposição a um nome de alta qualidade ligado aos sólidos fundamentos macroeconômicos da economia brasileira”, conclui o banco.

FIBRIA DEVE QUITAR DÍVIDA COM DERIVATIVOS NA PRÓXIMA SEMANA

São Paulo, 20 - A Fibria deverá quitar na próxima semana o montante de US$ 511 milhões restante referente à renegociação das dívidas contraídas pela Aracruz com derivativos, afirmou o diretor-presidente da Fibria, Carlos Aguiar. A data para a conclusão da operação, no entanto, poderá ser estendida até o final do primeiro semestre, segundo a área de Relações com Investidores da Fibria - empresa resultante da união entre Aracruz e Votorantim Celulose e Papel (VCP).

Aguiar disse ainda que o projeto de expansão da companhia criada em setembro do ano passado poderá ter início no começo de 2013. O primeiro passo desse movimento seria dado na Veracel (BA), joint venture da brasileira com a sueco-finlandesa Stora Enso. De acordo com o executivo, em seguida, no final de 2014, seria a vez da duplicação da fábrica de Três Lagoas (MS).

Ambos os projetos dependem da formação de bases florestais, mas a unidade da Veracel deve receber prioridade porque a companhia já tem área plantada no sul da Bahia. No caso da unidade de Três Lagoas, o processo de licenciamento ainda deverá ter início.

Aguiar explicou que a expansão de Três Lagoas exigirá área total de 140 mil hectares. A Fibria já possui aproximadamente 30 mil hectares. O executivo também explica que a participação de área de terceiros no projeto será de aproximadamente 45%, acima do porcentual comum praticado pelas empresas do setor, que é de 30%. Com isso, a Fibria conseguirá reduzir o volume de investimentos necessários para a formação da base florestal.

A direção da fabricante de papel e celulose está reunida nesta manhã na Bolsa de Valores de São Paulo para formalizar a entrada no Novo Mercado, segmento de listagem que exige as mais elevadas práticas em termos de governança corporativa.
(André Magnabosco)

Fonte: AE Broadcast

Indicadores EUA - 11h

EUA: Fed Filadélfia: Índice de atividade: 21,4; previsão: 21,3
EUA: Indicadores antecedentes: -0,1%; previsão: 0,2%.

Fonte: Bloomberg

Não há mais indicadores relevantes nos EUA no dia de hoje


Citigroup reduz preço-alvo para Souza Cruz, citando alta expressiva de ações

Por: Equipe InfoMoney
20/05/10 - 09h09
InfoMoney


SÃO PAULO - O Citigroup reduziu o preço-alvo e a recomendação para os papéis da Souza Cruz (CRUZ3), argumentando que a valorização que era esperada para os ativos no período de 12 meses já foi alcançada.

O relatório, assinado por Marc Estigarribia, traz nova recomendação de "manutenção" ante à anterior de "compra" às ações da empresa, mas a avaliação de risco foi mantida em "reduzida". O preço-alvo fica em R$ 68,00, frente ao anterior de R$ 72,00, com potencial teórico de apreciação de 0,3%, considerando a cotação de fechamento da véspera.

A análise mostra que, no ano, as ações da empresa têm desempenho 30,4% superior ao do Ibovespa. A boa performance é justificada por um movimento de procura pelos investidores de papéis mais defensivos, como são caracterizados tradicionalmente os ativos da Souza Cruz. O pagamento de dividendos pela empresa também é considerado seguro pelo banco, enquanto outras empresas ameaçam reduzir o pagamento de proventos.

Projeções
Após a divulgação dos resultados da Souza Cruz no primeiro trimestre desse ano, o Citigroup revisou suas estimativas para a empresa em 2010 
e projeta agora um lucro líquido de R$ 1,5 bilhão, um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 2,07 bilhões e uma receita de R$ 5,8 bilhões.
Entre os fatores que devem influenciar as ações da Souza Cruz, na visão do banco, estão o peso do fraco consumo global sobre as exportações, que pode ofuscar a forte demanda doméstica; a negociação para a precificação dos preços de matéria-prima nas exportações; e o movimento do câmbio.

Ativa considera positivo para Petrobras novo cronograma para projetos do pré-sal

Por: Equipe InfoMoney
20/05/10 - 08h15
InfoMoney


SÃO PAULO - A corretora Ativa considera positivo para a Petrobras (PETR3PETR4) o novo cronograma  de votação dos projetos do pré-sal anunciado na quarta-feira (19), que trouxe prazos maiores do que a empresa estava esperando.


Relatório divulgado pela corretora nesta quinta-feira (20) lembrou que a empresa esperava que os projetos fossem votados até o dia 25 de maio. Com o novo cronograma, a análise da criação do Fundo Social ficará para o dia 8 de junho, o projeto de capitalização da Petrobras e da cessão onerosa para 9 de junho e a proposta de criação da Petrosal para o dia 16 de junho. Já, o marco regulatório do pré-sal, que institui o regime de partilha da produção, será votado somente após as eleições.


Cessão onerosa
A Ativa avalia que a proximidade da votação dos projetos do início da Copa do Mundo "aumenta ainda mais o risco de não se conseguir a votação e a cessão onerosa não entrar da forma como tinha sido idealizada".

Nesse contexto, a empresa teria alternativa de solicitar autorização em uma Assembleia Geral Extraordinária de um valor estimado para financiar investimentos e a cessão onerosa, sem ela ser aprovada, considera a corretora.
Após literalmente uma AULA de futebol do São Paulo ontem no Morumbi, mercados amanhecendo novamente em terreno negativo. Ontem começaram a surgir rumores de que o BCE prepara uma intervenção visando acabar com a queda livre do euro, o que trouxe certa recuperação para a moeda. Porém, esses rumores ainda não se confirmaram, não trazendo assim motivos para os investidores se animarem. Além disso, a decisão exclusiva e unilateral da Alemanha de proibir posições vendidas a descoberto continua repercutindo mal nos mercados.

Na Inglaterra, ações de empresas mineradoras em queda, após o Bank of America Merril Lynch rebaixar sua recomendação para as ações das empresas britânicas de mineração. Rio Tinto e Xstrata foram rebaixadas de compra para neutro.

BOLSAS
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
CHINA
2555,94
-1,23%
-10,96%
-15,31%
-22,74%
-22,01%
HONG KONG
19545,83
-0,17%
-7,40%
-1,75%
-12,96%
-10,64%
JAPÃO
10030,31
-1,54%
-9,29%
-0,92%
5,61%
-4,89%
ÍNDIA
16519,68
0,68%
-5,92%
2,03%
-2,95%
-5,41%
IBOVESPA
59689,32
-1,89%
-11,61%
-11,70%
-10,01%
-12,97%
DOW JONES
10444,37
-0,63%
-5,13%
0,40%
1,22%
0,16%
S&P
1115,05
-0,51%
-6,04%
0,53%
2,17%
0,00%
LONDRES
5091,4
-1,29%
-8,32%
-4,98%
-3,05%
-5,94%
PARIS
3453,06
-1,67%
-9,53%
-8,40%
-7,41%
-12,28%
ALEMANHA
5901,64
-1,45%
-3,81%
3,14%
4,21%
-0,94%

Ásia

A maioria das bolsas asiáticas fecharam em queda nesta quinta-feira. Na China, a bolsa de Hong Kong caiu 0,2%, encerrando no mais baixo patamar desde 8 de fevereiro. Já o índice Xangai Composto fechou em queda de 1,2%. Na Tailândia, a principal bolsa do país não abriu por causa da violência local.

A Bolsa de Tóquio caiu 1,5% levando o índice Nikkei 225 a ficar abaixo dos 10 mil pontos, pela primeira vez em mais de três meses, com os investidores preocupados com os problemas fiscais europeus. Mais uma vez as ações das exportadoras sofreram.

Agenda

EUA: Às 9h30 serão conhecidos dados sobre pedidos de auxílio-desemprego; já às 11h o Fed de Filadélfia divulga o índice de atividade Industrial e a Conference Board divulga os indicadores antecedentes. Às 10h30 o presidente da SEC e o presidente da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) falam sobre o declínio acentuado das bolsas norte-americanas no dia 6 de maio.
Brasil: às 9h o IBGE divulga o IPCA-15.
Europa: na Espannha, sem uma hora definida, o Parlamento discute o plano de austeridade fiscal apresentado pelo governo na semana passada.
Japão: O PIB do país cresceu 1,2% no 1ºtri10; previsão: 1,4%; à taxa anualizada, o PIB cresceu 4,9% no 1º tri10; previsão: 5,9%

Commodities

COMMODITIES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
PETRÓLEO - 1o. Venc.
68,29
-2,26%
-20,73%
-14,43%
-10,99%
-13,95%
COBRE
295,65
-0,10%
-11,84%
-12,76%
-6,14%
-12,28%
NIQUEL
21228,5
-3,86%
-19,11%
2,81%
25,49%
15,05%
CRY - CESTA DE COMMODITIES
252,64
-0,90%
-9,03%
-9,06%
-7,99%
-10,85%

Brasil

O Senado brasileiro aprovou reajuste de 7,72% para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo e o fim do fator previdenciário. Apesar de positivo para os aposentados, as contas públicas continuam indo em direção à Lua. O presidente Lula disse que vetará esse porcentual.

PARES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
PE_RATIO
VALE5
39
-2,50%
-16,18%
-13,53%
-8,24%
-7,58%
20,33485
BHP BILLITON
36,75
-0,60%
-9,82%
-10,37%
-8,19%
-14,77%
17,96507
RIO
62,25
-1,00%
-13,66%
-12,32%
-12,59%
-16,88%
15,57023
XSTRATA
884
-5,32%
-18,64%
-18,71%
-17,38%
-21,14%
50,5153
ANGLO AMERICAN
2385
-4,41%
-14,99%
-2,95%
-5,73%
-12,03%
16,88853
PARES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
P/L
PETR4
28,55
-2,29%
-12,96%
-16,89%
-25,84%
-22,19%
8,108814
SHELL
21,35
-0,07%
-9,42%
4,20%
5,15%
1,18%
11,12371
BP
528,6
0,97%
-8,15%
-9,07%
-8,70%
-11,90%
7,045074
CHEVRON
76,6
-0,32%
-5,94%
3,44%
-0,22%
-0,51%
11,4158

Sem muitas notícias novas e novidades, os mercados permanecem com um sentimento de aversão a risco instalado, ainda repercutindo à muito criticada atitude da 1ª ministra alemã Ângela Merkel sobre a proibição de vendas a descoberto de algumas formas de investimento no país. 
Agora os investidores aguardam pelo menos até amanhã, quando o Parlamento da Alemanha decide sobre o plano de resgate da Europa.

Volatilidade à vista, e atenção com repiques!