sexta-feira, 1 de julho de 2011

Carteira da Geral fica mais defensiva em julho, com ações de telecom e energia

01 de julho de 2011 • 06h56Por: Tatiane Monteiro Bortolozi
SÃO PAULO - A Geral Investimentos divulgou sua carteira recomendada para o mês de julho. Em relação ao mês anterior, o portfólio ficou mais defensivo, com a entrada de ações ligadas aos setores de telecomunicações - TIM (TCSL3) e Telesp (TLPP4) - e de geração de energia elétrica - Tractebel (TBLE3) e Cemig (CMIG4). 
As ações da EzTec (EZTC3) e Randon (RAPT4) completam as novidades do portfólio. Desta forma, a construção civil passa a deter o maior peso da carteira, com 3 das dez ações sugeridas pela corretora para o mês.
Confira a carteira:
Empresa Código 
CemigCMIG4
AmBevAMBV4
BR MallsBRML3
ValeVALE5
JHSFJHSF3
EzTecEZTC3
RandonRAPT4
TIMTCSL3
TractebelTBLE3
TelespTLPP4
Entre as constrututoras, a BR Malls (BRML3) fez uma oferta pública de ações recentemente para captar recursos para suas operações e "possui boas perspectivas, múltiplos atraentes, elevadas margens operacionais e forte geração de caixa". Já a EzTec segue com um forte guidance para o próximo ano e expectativa de aumento delucros e margens. Por fim, a JHSF (JHSF3) atua com foco na classe A, sendo menos afetada pelo ambiente inflacionário, e mostra um ponto de entrada interessante para o papel.
Para as geradoras de energia, o destaque da Tractebel é seu fluxo de dividendos, com um dividend yield em torno de 3,7%. Já para a Cemig, a valuation atraente sustenta a indicação de compra.
Os ativos da Ambev (AMBV4) foram mantidos na carteira. A empresa tem apresentado recuperação de volumes e market share nas unidades da América Central e América Latina e é uma boa opção para o médio e longo prazo, com a expectativa de crescimento de renda do brasileiro.
Para justificar a escolha da Vale (VALE5), apesar dos indícios de pressão no curtíssimo prazo, a Geral se vale da tendência de alta para os preços do minério de ferro nos próximos dois a três anos. Também é favorável à empresa a diminuição de temores relacionados a riscos políticos ainda continuam alimentando as perspectivas positivas para 2011.