08/04/11 - 16h48
InfoMoney
SÃO PAULO– A Magnesita (MAGG3) teve seu preço-alvo reduzido pelo Barclays de R$ 16 para R$ 13, mas o banco não alterou sua recomendação overweight (expectativa de retorno da ação acima da média do setor em um horizonte de 12 meses), após atualizar modelo e case de investimento. O novo preço-alvo se traduz em um upside (potencial de valorização teórico) de 51,16% ante ao fechamento da quinta-feira (7).
De acordo com a equipe de análise composta por Leonardo Correa e Renato Antunes, essa revisão para baixo se deve ao recente aumento de capital e a um cenário competitivo mais pesado, de forma que os analistas revisaram suas estimativas para a margem Ebitda (relação entre a geração operacional de caixa e a receita) de longo prazo para 23%, ante a projeção anterior de 25%.
As expectativas do Barclays pars receita, custos, Ebitda, margem Ebitda, lucro líquido e endividamento também foram revisadas, considerando o período de 2011 a 2014, sendo que agora o banco espera números menores.
De acordo com Correa e Antunes, faltam catalisadores de curto prazo para a empresa e o resultado do primeiro semestre de 2011 deverá ser fraco, assim como os resultados nos próximos trimestres do ano. A equipe também está desapontada com a oferta de aumento de capital anunciada, mas ressalta que o mercado não está analisando os ganhos que o modelo de negócios baseado em contratos por performance (CPP) e os projetos de integração vertical pode trazer.
RefratáriosA Magnesita deverá seguir a maioria dos players globais do setor de refratários, que anunciaram altas de 5 a 7% no preço desse produto, esperando pressões de custo, de acordo com Correa e Antunes, que acreditam que essa alta virá no segundo semestre do ano.
Essa elevação do preço dos refratários, porém, não se repetirá nas operações situadas na América Latina, dado que no mercado brasileiro, a companhia se concentra em ganhar participação de mercado, que tem se mostrado competitivo.
Todavia, essas mesmas forças competitivas deverão manter o poder de preço limitado, o que resultará em perda de margens em algumas regiões em que a empresa opera.
CompetiçãoNa visão da equipe, o cenário de competição piorou nos últimos anos, mas o acesso da Magnesita a matérias-primas de alta qualidade e o modelo de negócio diferenciado são boas vantagens competitivas.
AçoDe acordo com a equipe, o aumento da produção do aço bruto tem melhorado nos últimos tempos, mas agora se dirige a taxas mais sustentáveis, devendo alcançar uma alta de 7% no ano, ante os 16% do ano anterior.
Correa e Antunes acreditam que no Brasil esse crescimento será de 12%, enquanto nos Estados Unidos e na Europa, se limitará a 5%.
Modelo de negócioOutro ponto ressaltado pela dupla é a implementação dos CPPs em seus negócios fora do Brasil, o que tem sido feito com velocidades diferentes, visto que a aceitação é maior nos Estados Unidos do que na Europa.
A empresa continua perseguindo o seu objetivo de longo prazo de conseguir 65% do total de suas receitas com esse tipo de contrato, algo não incluído no modelo dos analistas, que ainda esperam progresso nos mercados.
De acordo com a equipe de análise composta por Leonardo Correa e Renato Antunes, essa revisão para baixo se deve ao recente aumento de capital e a um cenário competitivo mais pesado, de forma que os analistas revisaram suas estimativas para a margem Ebitda (relação entre a geração operacional de caixa e a receita) de longo prazo para 23%, ante a projeção anterior de 25%.
RefratáriosA Magnesita deverá seguir a maioria dos players globais do setor de refratários, que anunciaram altas de 5 a 7% no preço desse produto, esperando pressões de custo, de acordo com Correa e Antunes, que acreditam que essa alta virá no segundo semestre do ano.
Todavia, essas mesmas forças competitivas deverão manter o poder de preço limitado, o que resultará em perda de margens em algumas regiões em que a empresa opera.
CompetiçãoNa visão da equipe, o cenário de competição piorou nos últimos anos, mas o acesso da Magnesita a matérias-primas de alta qualidade e o modelo de negócio diferenciado são boas vantagens competitivas.
AçoDe acordo com a equipe, o aumento da produção do aço bruto tem melhorado nos últimos tempos, mas agora se dirige a taxas mais sustentáveis, devendo alcançar uma alta de 7% no ano, ante os 16% do ano anterior.
Correa e Antunes acreditam que no Brasil esse crescimento será de 12%, enquanto nos Estados Unidos e na Europa, se limitará a 5%.
Modelo de negócioOutro ponto ressaltado pela dupla é a implementação dos CPPs em seus negócios fora do Brasil, o que tem sido feito com velocidades diferentes, visto que a aceitação é maior nos Estados Unidos do que na Europa.
A empresa continua perseguindo o seu objetivo de longo prazo de conseguir 65% do total de suas receitas com esse tipo de contrato, algo não incluído no modelo dos analistas, que ainda esperam progresso nos mercados.