08/04/11 - 10h06
InfoMoney
SÃO PAULO – A Ágora revisou o preço-alvo das ações da TIM (TCSL3; TCSL4) e manteve recomendação de compra tanto para as ações ordinárias, que na opinião do analista Marcos Mattos deverão terminar o ano em R$ 11,00, quanto para as ações preferenciais, cuja novo preço-alvo é de R$ 8,50.
As novas projeções representam um potencial de valorização de 30,18% para as ações ON e de 19,55% para as ações PN, com base no fechamento de quinta-feira (7). O antigo preço-alvo, no modelo de Marcos Mattos, era de R$ 10,50 para TCSL3 e de R$ 7,00 para TCSL4.
Mattos cita cinco pilares para a revisão: o bom resultado no quarto trimestre de 2010 junto com a adoção do IFRS (International Financial Reporting Standards), as suas novas projeções para o mercado de telefonia móvel no País, cortes menos agressivos do que esperado na tarifa de interconexão da rede móvel, a perspectiva de entrega de resultados ainda melhores e a revisão no prêmio entre as ações com e sem direito a voto.
Cenário da telefonia móvel
O analista acredita que o mercado de telefonia móvel vá crescer 13,4% em 2011. A TIM deverá expandir-se acima desse patamar, atingindo 58,2 milhões de usuários, ou seja, crescimento de 14,1%, o que deverá ser o suficiente para que a empresa ultrapasse a Claro como segunda colocada no mercado, já que a distância entre as duas operadoras tem sido reduzida nos últimos tempos.
Para 2012 e 2013, Mattos acredita que a base de clientes da operadora chegue a 62,3 milhões e 65,4 milhões, respectivamente.
Melhoria nos resultados e receitasA companhia também deve apresentar crescimento em seus resultados e receitas, visto que o analista espera uma forte adição de clientes nos próximos anos e um aumento do MOU (Minutos de Uso), o que deverá “diluir o impacto da queda do ARPU (receitas por usuário)”.
Já os serviços de dados deverão aumentar sua participação no resultado da empresa, atingindo 15,5% da receita brutal total, contra 12% em 2010. O analista não acredita em uma melhoria significativa da margem Ebitda (geração operacional de caixa em relação à receita), que deverá permanecer perto dos 30%.
Cortes na tarifaÉ de se notar também que a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) deverá propor cortes menos agressivos do que anteriormente esperados nas tarifas de interconexão da rede móvel, de 6%. Válido lembrar que essa proposta ainda está em discussão na agência.
Mattos lembra que a TIM tem adotado uma estratégia de redução de dependência dessa fonte de recursos, mas que as receitas com interconexão móvel ainda têm significativa representatividade no montante total da empresa.
Empresa solitária no ramoO analista também menciona que a TIM deverá se tornar a única empresa de telecomunicações inteiramente móvel, após a união da Vivo (VIVO4) com a Telesp (TLPP4).
“Ao mesmo tempo em que a empresa pode se beneficiar caso a migração de tráfego de fixo para móvel acelere, ela também pode perder competividade se os ‘pacotes integrados’ das outras operadoras se mostrarem rentáveis e permitirem maiores reduções de preços”, afirma Mattos, que acredita que a competição no mercado aumentará devido à agressividade da Oi em captação de clientes e da entrada da Nextel no mercado 3G.
PrêmioMattos também reduziu o prêmio pressuposto das ações ON sobre as ações PN, de 50% para 30%, já que fusões ou aquisições não estão no radar neste momento. No entanto, como as ações ordinárias têm sido negociados com um prêmio inferior a 20%, o analista prefere os papéis TCSL3 no momento.
As novas projeções representam um potencial de valorização de 30,18% para as ações ON e de 19,55% para as ações PN, com base no fechamento de quinta-feira (7). O antigo preço-alvo, no modelo de Marcos Mattos, era de R$ 10,50 para TCSL3 e de R$ 7,00 para TCSL4.
Mattos cita cinco pilares para a revisão: o bom resultado no quarto trimestre de 2010
Cenário da telefonia móvel
Para 2012 e 2013, Mattos acredita que a base de clientes da operadora chegue a 62,3 milhões e 65,4 milhões, respectivamente.
Melhoria nos resultados e receitasA companhia também deve apresentar crescimento em seus resultados e receitas, visto que o analista espera uma forte adição de clientes nos próximos anos e um aumento do MOU (Minutos de Uso), o que deverá “diluir o impacto da queda do ARPU (receitas por usuário)”.
Essa reduçãp, acredita Mattos, se deve ao recuo nas tarifas de tráfego de voz, dado o cenário competitivo
Já os serviços de dados deverão aumentar sua participação no resultado da empresa, atingindo 15,5% da receita brutal total, contra 12% em 2010. O analista não acredita em uma melhoria significativa da margem Ebitda (geração operacional de caixa em relação à receita), que deverá permanecer perto dos 30%.
Cortes na tarifaÉ de se notar também que a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) deverá propor cortes menos agressivos do que anteriormente esperados nas tarifas de interconexão da rede móvel, de 6%. Válido lembrar que essa proposta ainda está em discussão na agência.
Empresa solitária no ramoO analista também menciona que a TIM deverá se tornar a única empresa de telecomunicações inteiramente móvel, após a união da Vivo (VIVO4) com a Telesp (TLPP4).
“Ao mesmo tempo em que a empresa pode se beneficiar caso a migração de tráfego de fixo para móvel acelere, ela também pode perder competividade se os ‘pacotes integrados’ das outras operadoras se mostrarem rentáveis e permitirem maiores reduções de preços”, afirma Mattos, que acredita que a competição no mercado aumentará devido à agressividade da Oi em captação de clientes e da entrada da Nextel no mercado 3G.
PrêmioMattos também reduziu o prêmio pressuposto das ações ON sobre as ações PN, de 50% para 30%, já que fusões ou aquisições não estão no radar neste momento. No entanto, como as ações ordinárias têm sido negociados com um prêmio inferior a 20%, o analista prefere os papéis TCSL3 no momento.