25/03/11 - 17h38
InfoMoney
Histórico e reservasOs analistas Gustavo Gattass e Rafael Fonseca destacam o histórico que a empresa possui com exploração e produção de gás e petróleo no Brasil, já que a companhia opera desde 1998. Atualmente, as reservas em campos operacionais da Queiroz Galvão somam 81 mboe (milhões de barris de óleo equivalente).
Ainda sobre as reservas e os recursos, os analistas afirmam que a empresa conta também com “40 mboe de recursos contingentes em três descobertas, um portfólio exploratório de 907 mboe de recursos não provados dos quais uma avaliação independente indicou potencial de 300 mboe, ou 33% de chance de sucesso em 7 prospectos que serão todos perfurados em 12 meses”.
Ativo equilibradoOutro ponto forte das ações da Queiroz Galvão apontado pela dupla de analistas é o equilíbrio da empresa em comparação com a maioria das empresas de exploração e produção brasileiras listadas em bolsa, com 62% do atual preço das ações apoiado por caixa, reservas e recursos contingentes.
Ao mesmo tempo, os analistas indicam também um significativo potencial exploratório que, caso seja confirmada a estimativa de 33% de sucesso da avaliação independente, poderia incrementar o potencial de valorização da empresa em mais 33%. Da mesma forma, caso a exploração seja totalmente bem sucedida, as ações podem até triplicar de valor.
RiscosPor fim, pelo lado dos riscos do investimento na Queiroz Galvão, os analistas do BTG Pactual frisam três aspectos. Primeiro, o risco exploratório caso a empresa não encontre petróleo ou gás em volumes economicamente viáveis em suas reservas não provadas.
Segundo, o risco de ter caixa o bastante para honrar os compromissos de exploração sem ter que levantar capital via mercado. Por último, a dupla destaca o risco de variação da cotação das commodities, que pode tornar o fluxo de caixa da Queiroz Galvão menos atrativo do que é atualmente.