Por: Equipe InfoMoney
20/10/10 - 17h39
InfoMoney
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SÃO PAULO – A Planner Corretora iniciou a cobertura para os papéis da Tractebel Energia (TBLE3) com a recomendação decompra, ao estimar um preço justo de R$ 32,04, o que representa um potencial teórico de valorização de 24,6% com base na cotação de fechamento do último pregão.
A corretora destaca que a empresa possui uma forte geração de caixa, aliado a um saudável nível de endividamento, sendo a capacidade instalada o principal diferencial para valorização da empresa, já que resulta em ganhos de escala aliados à redução de custos e despesas.
Elevação do consumo e redução dos riscosO analista Rafael Andreata aponta, em relatório, que o consumo energético entre 2010 e 2019 deverá crescer ao redor de 5% ao ano no Brasil, de acordo com dados da EPE (Empresa de Pesquisas Energéticas), além de que o preço da energia deverá seguir tendência de alta.
Já quanto aos fatores específicos da empresa, Andreata ressalta a redução dos riscos acerca de determinados setores industriais, uma vez que nenhum deles possui participação superior a 20% da energia negociada pela companhia neste segmento.
Ebitda e dividendosQuanto aos números da empresa, a margem Ebitda (relação percentual entre geração de caixa e receita líquida) deverá sofrer elevação de 400 pontos-base na passagem de 2010 para 2011, com a redução de 46% no volume de energia comprada para revenda.
Andreata destaca a política de distribuição de 55% do lucro líquido em dividendos, porcentagem que deverá ser mantida nos próximos anos, devido às perspectivas de expansão da empresa. “No entanto, caso a Tractebel Energia não tenha novos projetos ou aquisições há um grande espaço para a distribuição de dividendos, podendo atingir níveis próximos a 100% de seu lucro líquido”, afirmou em relatório.
Além disso, 23,2% da energia assegurada da empresa em 2015 está livre para negociação. “Acreditamos que esta seja uma estratégia vencedora, uma vez que a perspectiva de elevação nos preços de energia para os próximos anos contribuirá positivamente com a geração de receita da empresa”, escreveu o analista.
Novas usinasPor fim, o relatório também chama a atenção para o início das operações da Usina de Estreito no primeiro semestre de 2011, a transferência dos ativos da usina de Jirau para a Tractebel possivelmente no final de 2011 ou início de 2012, e a provável participação da empresa em leilões de novos projetos de usinas hidrelétricas localizadas no rio Teles Pires, a serem realizados pelo Governo no final deste ano.
RiscosOs riscos da empresa são, em grande parte, relativos ao próprio setor. Andreata aponta a volatilidade dos preços de energia no mercado à vista acima de patamares normais, a alteração de regras do setor, alterando o cálculo do preço ou mudanças nas regras para as usinas térmicas, o baixo crescimento econômico do país, que afetaria as margens da empresa, além de reservatórios das usinas abaixo da curva de aversão a risco, o que levaria a empresa a comprar energia para entregar aos clientes como os principais pontos.
Elevação do consumo e redução dos riscos
Ebitda e dividendosQuanto aos números da empresa, a margem Ebitda (relação percentual entre geração de caixa e receita líquida) deverá sofrer elevação de 400 pontos-base na passagem de 2010 para 2011, com a redução de 46% no volume de energia comprada para revenda.
Andreata destaca a política de distribuição de 55% do lucro líquido em dividendos, porcentagem que deverá ser mantida nos próximos anos, devido às perspectivas de expansão da empresa. “No entanto, caso a Tractebel Energia não tenha novos projetos ou aquisições há um grande espaço para a distribuição de dividendos, podendo atingir níveis próximos a 100% de seu lucro líquido”, afirmou em relatório.
Além disso, 23,2% da energia assegurada da empresa em 2015 está livre para negociação. “Acreditamos que esta seja uma estratégia vencedora, uma vez que a perspectiva de elevação nos preços de energia para os próximos anos contribuirá positivamente com a geração de receita da empresa”, escreveu o analista.
Novas usinasPor fim, o relatório também chama a atenção para o início das operações da Usina de Estreito no primeiro semestre de 2011, a transferência dos ativos da usina de Jirau para a Tractebel possivelmente no final de 2011 ou início de 2012, e a provável participação da empresa em leilões de novos projetos de usinas hidrelétricas localizadas no rio Teles Pires, a serem realizados pelo Governo no final deste ano.
RiscosOs riscos da empresa são, em grande parte, relativos ao próprio setor. Andreata aponta a volatilidade dos preços de energia no mercado à vista acima de patamares normais, a alteração de regras do setor, alterando o cálculo do preço ou mudanças nas regras para as usinas térmicas, o baixo crescimento econômico do país, que afetaria as margens da empresa, além de reservatórios das usinas abaixo da curva de aversão a risco, o que levaria a empresa a comprar energia para entregar aos clientes como os principais pontos.