Por: Equipe InfoMoney
01/06/10 - 07h00
InfoMoney
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SÃO PAULO - De olho no atual cenário macroeconômico, nas premissas setoriais e nos últimos resultados operacionais, o BB Investimentos revisou nesta segunda-feira (31) seu preço-alvo das ações da Sabesp (SBSP3) para R$ 40,30 cada, com recomendação de manutenção. O target do banco é para dezembro de 2010.
Em relatório, a analista Letícia Soares Campos destaca que "o setor apresenta boas perspectivas de crescimento para os próximos anos, principalmente em função da existência de um déficit de atendimento em serviços de saneamento básico". Além disso, a analista acredita que o PAC II (Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal), a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, também contribuem positivamente nas perspectivas para o setor de infraestrutura.
Na análise do BB, o setor de saneamento básico já se encontra "relativamente maduro", com crescimento não atrelado à expansão do PIB (Produto Interno Bruto) e da renda. "Nos últimos anos, o setor tem sido alvo de pesadas injeções de capital, tanto do setor público quanto do privado, motivadas pela necessidade de investimentos na área de infraestrutura", avaliou Letícia.
Resultados contribuem positivamente
Os últimos resultados divulgados pela Sabesp também contribuem positivamente nas perspectivas do BB à companhia. De acordo com a analista, os números mostram a continuidade da expansão da rede de operações da Sabesp, com evolução do número de ligações de água e esgoto acima do previsto inicialmente nos guidances da empresa.
Mesmo diante de números satisfatórios apresentados no primeiro trimestre de 2010, Letícia acredita que ainda há espaço para a empresa expandir seus negócios. "Além do crescimento vegetativo da população, há que considerar - no que se refere aos serviços de esgoto dentro das concessões da empresa - que o percentual de atendimento - apesar de vir em uma trajetória crescente - ainda tem espaço para evoluir", disse.
Em linhas gerais, o BB avalia que a Sabesp constitui-se em uma boa oportunidade de crescimento para os próximos anos por ser a maior empresa de saneamento do País, bem como por estar localizada no estado com maior densidade demográfica (São Paulo) e por deter comprovada expertise em sua área de atuação.
Desafios para os próximos trimestres
Otimismo à parte, a analista do BB salienta que algumas indefinições seguem "engessando" o desenvolvimento do setor de saneamento básico e a performance dos papéis da Sabesp listados na BM&F Bovespa. Entre eles está a assinatura do acordo formal de prestação de serviços com a cidade de São Paulo, a proximidade do prazo limite para a renovação dos contratos de concessão previsto no marco regulatório (dezembro deste ano) e as incertezas sobre a nova metodologia de cálculo do reajuste das tarifas.
Em relatório, a analista Letícia Soares Campos destaca que "o setor apresenta boas perspectivas de crescimento para os próximos anos, principalmente em função da existência de um déficit de atendimento em serviços de saneamento básico". Além disso, a analista acredita que o PAC II (Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal), a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, também contribuem positivamente nas perspectivas para o setor de infraestrutura.
Na análise do BB, o setor de saneamento básico já se encontra "relativamente maduro", com crescimento não atrelado à expansão do PIB (Produto Interno Bruto) e da renda. "Nos últimos anos, o setor tem sido alvo de pesadas injeções de capital, tanto do setor público quanto do privado, motivadas pela necessidade de investimentos na área de infraestrutura", avaliou Letícia.
Resultados contribuem positivamente
Os últimos resultados
Desafios para os próximos trimestres
Otimismo à parte, a analista do BB salienta que algumas indefinições seguem "engessando" o desenvolvimento do setor de saneamento básico e a performance dos papéis da Sabesp listados na BM&F Bovespa. Entre eles está a assinatura do acordo formal de prestação de serviços com a cidade de São Paulo, a proximidade do prazo limite para a renovação dos contratos de concessão previsto no marco regulatório (dezembro deste ano) e as incertezas sobre a nova metodologia de cálculo do reajuste das tarifas.