Por: Equipe InfoMoney
13/12/10 - 13h42
InfoMoney
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SÃO PAULO – Os analistas Paula Kovarsky e Diego Mendes, do Itaú BBA, elevaram o preço-alvo para dezembro de 2011 das ações preferenciais da Petrobras (PETR4), de R$ 38,20 para R$ 40,40. O novo target corresponde a um uspside (potencial de valorização teórico) de 57,2%, frente ao fechamento da última sessão. Para os ADRs representativos das ações PN, o preço-alvo passou de US$ 41,80 para US$ 45,60.
Apesar de tal elevação, os analistas mantêm a recomendação market-perform (desempenho em linha com a média do mercado) para os papéis. "É improvável que a Petrobras venha a observar os preços mais altos do petróleo inteiramente refletidos em seus resultados de curto prazo, e a companhia terá que intensificar os gastos de capex enquanto o preço do petróleo se mantiver no pico, para compensar a espera de um ano e meio pela capitalização. Além disso, vemos pouco espaço para o crescimento da produção, comprometendo a confiança do mercado relativamente à execução, diante desse evento de tão longa duração", diz o banco.
Pressões de curto prazo para a Petrobras
Em relatório, o Itau comenta que sua revisão para os preços do petróleo responde pela maior parte da elevação do preço-alvo das ações da Petrobras. A nova aposta do baco é que o petróleo seja negociado entre US$ 85 e US$ 90 o barril no primeiro semestre de 2011, enquanto o abrandamento quantitativo dos Estados Unidos e os investimentos governamentais impedem o fortalecimento do dólar frente a outras moedas. Para o final do ano que vem, as cotações devem convergir para US$ 80
A dupla de analistas alerta ainda para a possibilidade de que um aumento no preço da commodity no curto prazo seja negativo para a companhia. "Se o governo promover a primeira rodada de ofertas dos contratos de produção partilhada (PSC, na sigla em inglês) no próximo ano, os preços mais elevados do petróleo podem puxar os números dos participantes ainda mais para cima, preços aos quais a Petrobrás deverá aderir, na sua condição de operadora com uma participação mínima de 30%."
É improvável que a alta nos preços do petróleo seja totalmente refletida nos resultados da estatal no curto prazo. Mesmo que o preço do petróleo continue a subir, o governo brasileiro não permitirá que o diesel e a gasolina subam durante o ano, por conta das pressões inflacionárias.
OGX
Os analistas também elevaram o preço-alvo das ações da OGX (OGXP3), acreditando que a empresa se beneficiará dos preços do petróleo mais elevado. O novo preço-alvo foi para R$ 33,30, vindo de R$ 31,00. O upside é de 70,3% e a recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) é mantida.
O banco observa que mesmo reconhecendo que as ações da OGX poderão sofrer certa volatilidade, dada a ausência de uma perspectiva mais clara quanto à programação do farm-out, a empresa representa uma interessante opção de investimento.
Apesar de tal elevação, os analistas mantêm a recomendação market-perform (desempenho em linha com a média do mercado) para os papéis. "É improvável que a Petrobras venha a observar os preços mais altos do petróleo inteiramente refletidos em seus resultados de curto prazo, e a companhia terá que intensificar os gastos de capex enquanto o preço do petróleo se mantiver no pico, para compensar a espera de um ano e meio pela capitalização. Além disso, vemos pouco espaço para o crescimento da produção, comprometendo a confiança do mercado relativamente à execução, diante desse evento de tão longa duração", diz o banco.
Pressões de curto prazo para a Petrobras
Em relatório, o Itau comenta que sua revisão para os preços do petróleo responde pela maior parte da elevação do preço-alvo das ações da Petrobras. A nova aposta do baco é que o petróleo seja negociado entre US$ 85 e US$ 90 o barril no primeiro semestre de 2011, enquanto o abrandamento quantitativo dos Estados Unidos e os investimentos governamentais impedem o fortalecimento do dólar frente a outras moedas. Para o final do ano que vem, as cotações devem convergir para US$ 80
A dupla de analistas alerta ainda para a possibilidade de que um aumento no preço da commodity no curto prazo seja negativo para a companhia. "Se o governo promover a primeira rodada de ofertas dos contratos de produção partilhada (PSC, na sigla em inglês) no próximo ano, os preços mais elevados do petróleo podem puxar os números dos participantes ainda mais para cima, preços aos quais a Petrobrás deverá aderir, na sua condição de operadora com uma participação mínima de 30%."
É improvável que a alta nos preços do petróleo seja totalmente refletida nos resultados da estatal no curto prazo. Mesmo que o preço do petróleo continue a subir, o governo brasileiro não permitirá que o diesel e a gasolina subam durante o ano, por conta das pressões inflacionárias.
OGX
Os analistas também elevaram o preço-alvo das ações da OGX (OGXP3), acreditando que a empresa se beneficiará dos preços do petróleo mais elevado. O novo preço-alvo foi para R$ 33,30, vindo de R$ 31,00. O upside é de 70,3% e a recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) é mantida.
O banco observa que mesmo reconhecendo que as ações da OGX poderão sofrer certa volatilidade, dada a ausência de uma perspectiva mais clara quanto à programação do farm-out, a empresa representa uma interessante opção de investimento.