Por: Equipe InfoMoney
13/12/10 - 10h25
InfoMoney
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SÃO PAULO – O Citigroup iniciou a cobertura dos papéis da HRT (HRTP3) com a recomendação de hold (manutenção), indicando um preço alvo de R$ 1.970,00, o que representa um upside (potencial teórico de valorização) de 28,75% sobre a cotação de fechamento da última sexta-feira (9).
Os papéis da empresa já registraram uma valorização de cerca de 35% desde o início das negociações na BM&F Bovespa (25 de outubro) e agora, segundo o Citi, os fatores que podem levar à sua apreciação são: a possibilidade de uma taxa de sucesso maior do que o esperado na campanha exploratória de 2011; e o aumento da confiança no valor dos ativos internacionais da HRT.
Solimões e NamíbiaA recomendação de manutenção reflete a percepção do Citi de que o mercado já precificou um sucesso na exploração melhor que o previsto para a Bacia do Solimões ou uma taxa de sucesso de 10% na Bacia da Namíbia. “Enquanto nós acreditamos haver um upside para a Bacia da Namíbia, nós vemos poucos catalisadores que podem levar os investidores a pagar mais pela Namíbia nos próximos 12 meses”, destacam os analistas Pedro Medeiros e Fernando Dias do Valle, em relatório.
Os analistas destacam a atuação da empresa nas bacias mencionadas. “Se obtiver sucesso [na Bacia do Solimões], a HRT pode se beneficiar de uma das economias mais lucrativas do Brasil, se não globalmente, derivada de uma combinação de potencial de óleo leve, os termos tributários favoráveis da região e o rápido prazo de execução da produção”, preveem. Ao mesmo tempo, Medeiros e Valle indicam que o trabalho realizado pela HRT na África sugere que sistema de petróleo na região possui fortes semelhanças com o encontrado no Brasil.
Deste modo, o preço-alvo adota como premissa que os investidores estão confortáveis ao pagarem por uma taxa de sucesso de 27% sobre as descobertas de óleo no Brasil, enquanto a confiança dos investidores sobre a Namíbia deverá se expandir com o tempo, o que poderá elevar a disponibilidade para pagar mais, ao passo que a falta de alternativas lucrativas de exportação por um certo tempo continuará limitando o valor das descobertas de gás no Brasil.
Possível upside“Antes das perfurações começarem no Solimões, nós observamos que o maior upside para as ações continua no valuation do potencial de exploração da Namíbia”, apontam os analistas.
Em um horizonte de um ano, Medeiros e Valle destacam que a companhia poderá surpreender positivamente depois de uma reavaliação do valor patrimonial líquido após o início das perfurações, da dissipação de preocupações dos investidores e de novas opções de crescimento, lideradas por uma equipe competente, capaz de mapear novos recursos no Brasil e identificar novas concessões de exploração na Namíbia.
Risco de exploraçãoEntre os riscos, o principal é uma possível decepção na exploração de petróleo. “Namíbia e Solimões não apresentam um longo e sólido histórico para as descobertas de óleo, mas nós acreditamos que isto é resultado da falta de atividade na região”, destacam os analistas.
No entanto, ambos ressaltam a qualidade da equipe da HRT. “Nós tendemos a acreditar que existam mais riscos de upside que de downside para o sucesso exploratório, baseado no pressuposto do extensivo conhecimento da equipe da HRT e do histórico dos ativos em jogo”, escrevem.
Outras preocupações remetem às dificuldades de financiamento das atividades, à habilidade de reter o capital humano e uma possível venda de ações em maio de 2011, uma vez que antes do IPO (Initial Public Offering) diversos investidores se comprometeram a não vender os papéis até tal data.
Ainda, outros riscos referem-se ao potencial atraso na produção, uma vez que os contratos preveem que 80% dos equipamentos da fase de desenvolvimento sejam produzidos localmente. Licenças ambientais, risco de colapso no preço do petróleo e desafios logísticos completam os riscos em potencial a serem enfrentados pela empresa, segundo o Citi.
Os papéis da empresa já registraram uma valorização de cerca de 35% desde o início das negociações na BM&F Bovespa (25 de outubro) e agora, segundo o Citi, os fatores que podem levar à sua apreciação são: a possibilidade de uma taxa de sucesso maior do que o esperado na campanha exploratória de 2011; e o aumento da confiança no valor dos ativos internacionais da HRT.
Solimões e NamíbiaA recomendação de manutenção reflete a percepção do Citi de que o mercado já precificou um sucesso na exploração melhor que o previsto para a Bacia do Solimões ou uma taxa de sucesso de 10% na Bacia da Namíbia. “Enquanto nós acreditamos haver um upside para a Bacia da Namíbia, nós vemos poucos catalisadores que podem levar os investidores a pagar mais pela Namíbia nos próximos 12 meses”, destacam os analistas Pedro Medeiros e Fernando Dias do Valle, em relatório.
Os analistas destacam a atuação da empresa nas bacias mencionadas. “Se obtiver sucesso [na Bacia do Solimões], a HRT pode se beneficiar de uma das economias mais lucrativas do Brasil, se não globalmente, derivada de uma combinação de potencial de óleo leve, os termos tributários favoráveis da região e o rápido prazo de execução da produção”, preveem. Ao mesmo tempo, Medeiros e Valle indicam que o trabalho realizado pela HRT na África sugere que sistema de petróleo na região possui fortes semelhanças com o encontrado no Brasil.
Deste modo, o preço-alvo adota como premissa que os investidores estão confortáveis ao pagarem por uma taxa de sucesso de 27% sobre as descobertas de óleo no Brasil, enquanto a confiança dos investidores sobre a Namíbia deverá se expandir com o tempo, o que poderá elevar a disponibilidade para pagar mais, ao passo que a falta de alternativas lucrativas de exportação por um certo tempo continuará limitando o valor das descobertas de gás no Brasil.
Possível upside“Antes das perfurações começarem no Solimões, nós observamos que o maior upside para as ações continua no valuation do potencial de exploração da Namíbia”, apontam os analistas.
Em um horizonte de um ano, Medeiros e Valle destacam que a companhia poderá surpreender positivamente depois de uma reavaliação do valor patrimonial líquido após o início das perfurações, da dissipação de preocupações dos investidores e de novas opções de crescimento, lideradas por uma equipe competente, capaz de mapear novos recursos no Brasil e identificar novas concessões de exploração na Namíbia.
Risco de exploraçãoEntre os riscos, o principal é uma possível decepção na exploração de petróleo. “Namíbia e Solimões não apresentam um longo e sólido histórico para as descobertas de óleo, mas nós acreditamos que isto é resultado da falta de atividade na região”, destacam os analistas.
No entanto, ambos ressaltam a qualidade da equipe da HRT. “Nós tendemos a acreditar que existam mais riscos de upside que de downside para o sucesso exploratório, baseado no pressuposto do extensivo conhecimento da equipe da HRT e do histórico dos ativos em jogo”, escrevem.
Outras preocupações remetem às dificuldades de financiamento das atividades, à habilidade de reter o capital humano e uma possível venda de ações em maio de 2011, uma vez que antes do IPO (Initial Public Offering) diversos investidores se comprometeram a não vender os papéis até tal data.
Ainda, outros riscos referem-se ao potencial atraso na produção, uma vez que os contratos preveem que 80% dos equipamentos da fase de desenvolvimento sejam produzidos localmente. Licenças ambientais, risco de colapso no preço do petróleo e desafios logísticos completam os riscos em potencial a serem enfrentados pela empresa, segundo o Citi.