Por: Equipe InfoMoney
08/11/10 - 11h47
InfoMoney
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SÃO PAULO – “O Itaú Unibanco (ITUB4) continua sendo a aposta diferenciada no setor de bancos do Brasil”, apontam os analistas Victor Galliano e Mariel Santiago, do HSBC, ao revisarem as projeções após o resultado trimestral da instituição financeira.
Apesar da perspectiva positiva, o lucro líquido de R$ 3,1 bilhões representou um valor 4,3% sobre o mesmo trimestre de 2009 e 4,5% pior que as estimativas do banco, fato que não abalou as projeções dos analistas.
Lucro menor, mas perspectiva positiva“As perspectivas para o quarto trimestre de 2010 e para 2011 continuam atrativas”, afirmam em relatório. “Esperamos que o Itaú Unibanco se beneficie pelo crescimento de pelo menos 15% no crédito em 2011”, continuam.
Por outro lado, os analistas reduziram a projeção do lucro líquido para 2010 em 7,2% e em 3% para 2012, ao passo que elevaram em 0,6% para 2011. A revisão para baixo foi ocasionada pelas menores margens e crescimento do crédito mais lento nos próximos dois anos, "parcialmente compensados por menores despesas operacionais em 2011", uma vez que os custos da integração entre o Itaú e o Unibanco já foram contabilizados neste ano.
Pessoa físicaAinda quanto às margens menores, os analistas concordam com a posição da empresa, a qual afirmou que tal fator tem sido compensado por uma melhor qualidade estrutural do crédito, devido à mudança no mix, especialmente no setor pessoa física.
No entanto, os analistas ressaltam que o segmento corporativo apresenta mais dificuldades, uma vez que as atenções estão voltadas às pequenas e médias empresas, cujo risco é maior. “Entretanto, o bom nível de cobertura – e algumas possíveis reclassificações no crédito corporativo no curto prazo pela exposição BBA do Itaú devem ser positivas para a qualidade do crédito”, ponderam os analistas.
Lucro menor, mas perspectiva positiva
Pessoa físicaAinda quanto às margens menores, os analistas concordam com a posição da empresa, a qual afirmou que tal fator tem sido compensado por uma melhor qualidade estrutural do crédito, devido à mudança no mix, especialmente no setor pessoa física.
No entanto, os analistas ressaltam que o segmento corporativo apresenta mais dificuldades, uma vez que as atenções estão voltadas às pequenas e médias empresas, cujo risco é maior. “Entretanto, o bom nível de cobertura – e algumas possíveis reclassificações no crédito corporativo no curto prazo pela exposição BBA do Itaú devem ser positivas para a qualidade do crédito”, ponderam os analistas.