sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Citi corta sua recomendação sobre Natura e reitera compra de Hypermarcas


Por: Equipe InfoMoney
01/10/10 - 09h12
InfoMoney

SÃO PAULO - “Preferimos Hypermarcas a Natura”. O comentário sintetiza a nova recomendação do Citigroup sobre as companhias do setor de consumo doméstico sob sua cobertura e, embora otimista com ambas, revela um corte em sua sugestões sobre os papéis da última, NATU3, de compra para manutenção. Ao mesmo tempo, o banco reitera a compra das ações ordinárias da Hypermarcas (HYPE3).


“O crescimento do consumo e da dinâmica sócio-econômica em mercados como o Brasil oferece oportunidades atraentes de primeira linha”, enaltecem Celso Sachez, Carlos Albano, Marcio Kawassaki e Martha Shelton, analistas que assinam o relatório do banco. Eles preveem bom momento ao consumo interno ante aos eventos esportivos a serem realizados no País: Copa do Mundo e Olimpíada.


Natura: hora dos lucrosObservando o forte desempenho dos papéis da Natura neste ano e os múltiplos pelos quais os papéis estão sendo negociados, a equipe do Citi dispara: “acreditamos que este é o momento de auferir algum lucro”, argumentando o corte de sua recomendação.


Por outro lado, embora a sugestão seja agora de manutenção dos ativos, a equipe elevou o preço-alvo de R$ 43,00 para R$ 52,00, visando o final de 2012, sendo que a nova cifra representa um potencial teórico de apreciação da ordem de 13,76%, face ao último fechamento.


“O forte cenário macroeconômico do Brasil, o patrimônio de marcas premium da Natura e a constante evolução de seu modelo de negócios, em combinação com boas perspectivas de longo prazo fora do Brasil, são fatores que colocam a Natura em uma posição favorável no horizonte de 10 a 5 anos”, exalta a equipe do banco.


Compre HYPE3Quanto à Hypermarcas, além das perspectivas positivas ao setor que a empresa insere-se, os analistas também apontam a estratégia agressiva como ponto benéfico às ações. “Sua estratégia bem conhecida de perseguir as aquisições deve fornecer catalisadores para os papéis, enquanto a perspectiva para a indústria de bens de consumo (...) deve prestar um apoio permanente à sua elevada valorização”.