Por: Equipe InfoMoney
21/09/10 - 19h44
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SÃO PAULO - O JP Morgan tem uma nova favorita no setor de proteína: a Brasil Foods (BRFS3). Por conta das mudanças em suas premissas para o cenário econômico internacional e a retomada das exportações da empresa, os analistas do banco norte-americano elevaram projeções para a empresa.
Alan Alanis, Sambuddha Ray e Pedro Leduc alteraram a recomendação para as ações da empresa, que passou de neutra para overweight - perspectiva de desempenho superior ao universo de cobertura dos analistas nos próximos 6 a 12 meses - com preço-alvo de R$ 31,00 para dezembro de 2011, o que representa um potencial de valorização de 25,6% tomando como base o fechamento desta terça-feira (21).
Perspectivas
Os analistas apontam que a companhia é unica empresa de capital aberto do setor a registrar metade de suas vendas no mercado doméstico. O trio de analistas do JP Morgan explicam que isto eleva consideravelmente o otimismo em relação à empresa, por conta das perspectivas de crescimento do Brasil em contraposição ao cenário mais pessimista para a economia global.
"A Brasil Foods não está somente exposta a um mercado doméstico de rápido crescimento, como também está vendendo o tipo correto de carne", exaltam os analistas, lembrando que o consumo de aves no Brasil é maior e cresce mais rapidamente do que de suínos e bovinos. Vale ressaltar que a empresa é a líder mundial de venda de carne de aves.
Não bastasse a força do mercado interno, o banco destaca ainda um evento recente que deve trazer mais benefícios para a empresa: a Rússia retomou suas importações de aves dos EUA em agosto, o que deve se traduzir em menor competição com os produtos norte-americanos nos outros territórios . Além disso, apontam, a China vem elevando consideravelmente suas importações de aves do Brasil.
Sinergias
Em relação às sinergias da fusão da Sadia e Perdigão, que gerou a Brasil Foods, os cálculos do JP Morgan revelam que o guidance da companhia deverá ser "facilmente superado". "Nós estamos incorporando agora R$ 900 milhões em sinergias até 2012, com R$ 500 milhões deste total esperados já para 2011".
Os analistas afirmam estarem confortáveis com com estas estimativas, confiantes na capacidade da empresa em reduzir seus custos de despesas gerais aos níveis de 2008, abrindo espaço para que a margem Ebitda (relação percentual entre a receita líquida e o Ebitda) alcance 12,4% em 2012.
Quanto à pendência do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que ainda não aprovou a operação de fusão das duas empresas, o banco norte-americano reduziu os riscos que a questão representa para a Brasil Foods. Segundo os analistas, um atraso na aprovação não prejudica a avaliação da empresa e não lhes parece provável que a autoridade brasileira exija grandes sacrifícios.
Por fim, o trio de analistas argumenta que o valuation da empresa, em uma primeira abordagem, pode parecer elevado em comparação com as outras empresas do setor. "Mas esta pode ser a melhor história de crescimento e lucratividade na indústria de carne global".
Alan Alanis, Sambuddha Ray e Pedro Leduc alteraram a recomendação para as ações da empresa, que passou de neutra para overweight - perspectiva de desempenho superior ao universo de cobertura dos analistas nos próximos 6 a 12 meses - com preço-alvo de R$ 31,00 para dezembro de 2011, o que representa um potencial de valorização de 25,6% tomando como base o fechamento desta terça-feira (21).
Perspectivas
Os analistas apontam que a companhia é unica empresa de capital aberto do setor a registrar metade de suas vendas no mercado doméstico. O trio de analistas do JP Morgan explicam que isto eleva consideravelmente o otimismo em relação à empresa, por conta das perspectivas de crescimento do Brasil em contraposição ao cenário mais pessimista para a economia global.
"A Brasil Foods não está somente exposta a um mercado doméstico de rápido crescimento, como também está vendendo o tipo correto de carne", exaltam os analistas, lembrando que o consumo de aves no Brasil é maior e cresce mais rapidamente do que de suínos e bovinos. Vale ressaltar que a empresa é a líder mundial de venda de carne de aves.
Não bastasse a força do mercado interno, o banco destaca ainda um evento recente que deve trazer mais benefícios para a empresa: a Rússia retomou suas importações de aves dos EUA em agosto, o que deve se traduzir em menor competição com os produtos norte-americanos nos outros territórios . Além disso, apontam, a China vem elevando consideravelmente suas importações de aves do Brasil.
Sinergias
Em relação às sinergias da fusão da Sadia e Perdigão, que gerou a Brasil Foods, os cálculos do JP Morgan revelam que o guidance da companhia deverá ser "facilmente superado". "Nós estamos incorporando agora R$ 900 milhões em sinergias até 2012, com R$ 500 milhões deste total esperados já para 2011".
Os analistas afirmam estarem confortáveis com com estas estimativas, confiantes na capacidade da empresa em reduzir seus custos de despesas gerais aos níveis de 2008, abrindo espaço para que a margem Ebitda (relação percentual entre a receita líquida e o Ebitda) alcance 12,4% em 2012.
Quanto à pendência do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que ainda não aprovou a operação de fusão das duas empresas, o banco norte-americano reduziu os riscos que a questão representa para a Brasil Foods. Segundo os analistas, um atraso na aprovação não prejudica a avaliação da empresa e não lhes parece provável que a autoridade brasileira exija grandes sacrifícios.
Por fim, o trio de analistas argumenta que o valuation da empresa, em uma primeira abordagem, pode parecer elevado em comparação com as outras empresas do setor. "Mas esta pode ser a melhor história de crescimento e lucratividade na indústria de carne global".