Por: Equipe InfoMoney
11/05/10 - 18h58
InfoMoney
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SÃO PAULO - Reportando um avanço de 51,2% no lucro líquido durante o primeiro trimestre, a Duratex (DTEX3) teve seus resultados comentados por analistas nesta terça-feira (11). Com recomendações divergentes, o consenso ficou por conta da surpresa com o reajuste dos preços da divisão madeira e Deca, anúncio que foi bem avaliado pelos analistas.
Para os analistas da Ativa e da Coinvalores, o resultado foi positivo. Já a equipe do Citigroup consideraram o resultado em linha com o esperado no plano operacional e destacaram as sinergias com a Satipel e a dívida líquida "saudável'. Os analistas da Itaú Securities também elogiaram os quesitos, mas lembraram que o mercado já estava esperando um cenário sólido, e a expectativa é de reação neutra ao que foi reportado.
Sinergias com Satipel
A equipe da Ativa destacou o ganho na margem Ebitda (relação percentual entre geração operacional de caixa e receita líquida), que foi atribuída ao ganho de sinergia com a Satipel. Citando os resultados consistentes, combinados com a recente queda das ações da empresa, a equipe elevou a recomendação do papel de venda para neutra, com preço-alvo de R$ 17,50.
Segundo Luiz Vallarino, do Citigroup, as sinergias foram capturadas mais rápido do que o esperado, refletindo, juntamente com melhores volumes, na expansão na margem Ebitda de 27,8% para 32,3% na comparação anual.
Para Sandra Peres, da Coinvalores, a integração se mostrou eficiente, pois, além de aumentar a capacidade de produção, trouxe vantagens em função do ganho de escala - como maior poder de negociação com fornecedores e diversificação geográfica.
Reajuste de preços
Na teleconferência após a divulgação dos resultados, a empresa anunciou reajuste de 10% para a linha da divisão Madeira e de 5% para os produtos Deca, valendo já a partir de 1º de maio.
Com relação à Madeira, trata-se do segundo reajuste praticado no ano. Já para a Deca, também foi ressaltado a expansão em cerca de 20% na capacidade instalada - o que representa, segundo a equipe da Ativa, um Capex (gastos com investimentos) de R$ 100 a R$ 120 milhões ao longo deste ano. Vallarino, do Citigroup, enfatizou os volumes sólidos e a alta capacidade utilizada.
Dívida líquida
A empresa apresentou também queda na dívida líquida, passando de R$ 1,1 bilhão no quarto trimestre de 2009 para R$ 1 bilhão nos três primeiros meses deste ano. Assim, a relação entre dívida líquida e patrimônio líquido chegou a 41,6%.
Tanto no Ebitda (geração operacional de caixa), quanto na receita líquida, o crescimento se manteve. O primeiro montante totalizou R$ 196,11 milhões, alta de 46,4% na base anual. Já a segunda cifra mostrou expansão de 17,8%, ao somar R$ 606,58 milhões.
Recomendações
Otimista, Sandra Peres afirma que a empresa é a "mais bem posicionada, frente outros players internos, para digerir a maior demanda do mercado". Além das sinergias, a recuperação dos preços e o cenário macroeconômico foram destacados pela analista, que recomenda a compra da ação.
O analista do Citi manteve a recomendação de manutenção para o papel, apesar de ver catalisadores de curto prazo que não estão incorporados ao preço da ação. Já as projeções foram atualizadas, com redução do lucro líquido esperado - em função de retornos de posição de capital terem sido superestimados, explica Vallarino.
Renata Faber e Fernando Abdalla, do Itaú, acreditam que o resultado foi neutro, mas os prospectos de aumento de preço são positivos, e refletiram na decisão da equipe de não rebaixar a projeção de preços da companhia. Assim, a recomendação foi mantida em outperform (exposição acima da média), com preço-alvo de R$ 19,50 para o final de 2010.
Para os analistas da Ativa e da Coinvalores, o resultado foi positivo. Já a equipe do Citigroup consideraram o resultado em linha com o esperado no plano operacional e destacaram as sinergias com a Satipel e a dívida líquida "saudável'. Os analistas da Itaú Securities também elogiaram os quesitos, mas lembraram que o mercado já estava esperando um cenário sólido, e a expectativa é de reação neutra ao que foi reportado.
Sinergias com Satipel
A equipe da Ativa destacou o ganho na margem Ebitda (relação percentual entre geração operacional de caixa e receita líquida), que foi atribuída ao ganho de sinergia com a Satipel. Citando os resultados consistentes, combinados com a recente queda das ações da empresa, a equipe elevou a recomendação do papel de venda para neutra, com preço-alvo de R$ 17,50.
Segundo Luiz Vallarino, do Citigroup, as sinergias foram capturadas mais rápido do que o esperado, refletindo, juntamente com melhores volumes, na expansão na margem Ebitda de 27,8% para 32,3% na comparação anual.
Para Sandra Peres, da Coinvalores, a integração se mostrou eficiente, pois, além de aumentar a capacidade de produção, trouxe vantagens em função do ganho de escala - como maior poder de negociação com fornecedores e diversificação geográfica.
Reajuste de preços
Na teleconferência após a divulgação dos resultados, a empresa anunciou reajuste de 10% para a linha da divisão Madeira e de 5% para os produtos Deca, valendo já a partir de 1º de maio.
Com relação à Madeira, trata-se do segundo reajuste praticado no ano. Já para a Deca, também foi ressaltado a expansão em cerca de 20% na capacidade instalada - o que representa, segundo a equipe da Ativa, um Capex (gastos com investimentos) de R$ 100 a R$ 120 milhões ao longo deste ano. Vallarino, do Citigroup, enfatizou os volumes sólidos e a alta capacidade utilizada.
Dívida líquida
A empresa apresentou também queda na dívida líquida, passando de R$ 1,1 bilhão no quarto trimestre de 2009 para R$ 1 bilhão nos três primeiros meses deste ano. Assim, a relação entre dívida líquida e patrimônio líquido chegou a 41,6%.
Tanto no Ebitda (geração operacional de caixa), quanto na receita líquida, o crescimento se manteve. O primeiro montante totalizou R$ 196,11 milhões, alta de 46,4% na base anual. Já a segunda cifra mostrou expansão de 17,8%, ao somar R$ 606,58 milhões.
Recomendações
Otimista, Sandra Peres afirma que a empresa é a "mais bem posicionada, frente outros players internos, para digerir a maior demanda do mercado". Além das sinergias, a recuperação dos preços e o cenário macroeconômico foram destacados pela analista, que recomenda a compra da ação.
O analista do Citi manteve a recomendação de manutenção para o papel, apesar de ver catalisadores de curto prazo que não estão incorporados ao preço da ação. Já as projeções foram atualizadas, com redução do lucro líquido esperado - em função de retornos de posição de capital terem sido superestimados, explica Vallarino.
Renata Faber e Fernando Abdalla, do Itaú, acreditam que o resultado foi neutro, mas os prospectos de aumento de preço são positivos, e refletiram na decisão da equipe de não rebaixar a projeção de preços da companhia. Assim, a recomendação foi mantida em outperform (exposição acima da média), com preço-alvo de R$ 19,50 para o final de 2010.