Por: Equipe InfoMoney
01/04/10 - 12h25
InfoMoney
SÃO PAULO - O Citigroup elevou sua recomendação para os papéis da CPFL (CPFE3) de manutenção para compra, após elevar o preço-alvo de R$ 36,27 para R$ 43,00 – valor que representa um upside (potencial de valorização) de 21,6% conforme o último fechamento.
O otimismo quanto ao desempenho da companhia é resultado de uma revisão nas estimativas de longo prazo, em grande parte devida ao crescimento de seus projetos de geração de energia e a revisão da tarifa de suas subsidiárias de distribuição, além de unir aos fatores suas novas perspectivas macroeconômicas.
“A combinação de maior crescimento na produção e estimativas revisadas para a revisão tarifária resulta em melhores cifras operacionais até 2013”, afirma o analista Marcelo Britto, que assina o relatório do banco.
Novas tarifa não figuram problema
No que tange as novas tarifas, a avaliação de Britto é de que, mesmo com valores mais baixos nas distribuidoras Paulista e Piratininga, a expansão na capacidade geradora da CPFL como um todo deve elevar o Ebitda (geração operacional de caixa) da companhia.
Ou seja, Britto não acredita que a contração nas tarifas deverá corroer a boa performance no curto e médio prazo.
Mais energia, maior Ebitda
No que se refere à elevação na capacidade geradora, Britto enfatiza os anúncios de investimentos feitos pela companhia, de 288 MW nos projetos Epesa, Bio Formosa e Pedra. Além disso, destaca o iminente início das operações da hidrelétrica Foz do Chapecó e a termoelétrica Baldin. “A contribuição das gerações ao Ebitda consolidado deve ser de 28%”, prevê.
Múltiplos atraentes
Além dos fatores mencionados, o analista exalta o fato de o múltiplo P/E (relação entre preço e lucro) da companhia estar sendo negociado a um prêmio merecido de aproximadamente 10% em relação aos demais players do setor. "Os múltiplos aparentemente refletem um valuation rico comparado com os pares, mas o papel está sendo negociado na mínima de seus níveis históricos".
Boa posição de caixa
Por fim, o banco demonstra otimismo na posição de caixa na CPFL, acreditando na manutenção dos altos dividendos (95% do lucro) e estimando um espaço adicional para elevar a alavancagem em R$ 3,6 bilhões antes da empresa ter que recorrer a emissões de ações.
01/04/10 - 12h25
InfoMoney
SÃO PAULO - O Citigroup elevou sua recomendação para os papéis da CPFL (CPFE3) de manutenção para compra, após elevar o preço-alvo de R$ 36,27 para R$ 43,00 – valor que representa um upside (potencial de valorização) de 21,6% conforme o último fechamento.
O otimismo quanto ao desempenho da companhia é resultado de uma revisão nas estimativas de longo prazo, em grande parte devida ao crescimento de seus projetos de geração de energia e a revisão da tarifa de suas subsidiárias de distribuição, além de unir aos fatores suas novas perspectivas macroeconômicas.
“A combinação de maior crescimento na produção e estimativas revisadas para a revisão tarifária resulta em melhores cifras operacionais até 2013”, afirma o analista Marcelo Britto, que assina o relatório do banco.
Novas tarifa não figuram problema
No que tange as novas tarifas, a avaliação de Britto é de que, mesmo com valores mais baixos nas distribuidoras Paulista e Piratininga, a expansão na capacidade geradora da CPFL como um todo deve elevar o Ebitda (geração operacional de caixa) da companhia.
Ou seja, Britto não acredita que a contração nas tarifas deverá corroer a boa performance no curto e médio prazo.
Mais energia, maior Ebitda
No que se refere à elevação na capacidade geradora, Britto enfatiza os anúncios de investimentos feitos pela companhia, de 288 MW nos projetos Epesa, Bio Formosa e Pedra. Além disso, destaca o iminente início das operações da hidrelétrica Foz do Chapecó e a termoelétrica Baldin. “A contribuição das gerações ao Ebitda consolidado deve ser de 28%”, prevê.
Múltiplos atraentes
Além dos fatores mencionados, o analista exalta o fato de o múltiplo P/E (relação entre preço e lucro) da companhia estar sendo negociado a um prêmio merecido de aproximadamente 10% em relação aos demais players do setor. "Os múltiplos aparentemente refletem um valuation rico comparado com os pares, mas o papel está sendo negociado na mínima de seus níveis históricos".
Boa posição de caixa
Por fim, o banco demonstra otimismo na posição de caixa na CPFL, acreditando na manutenção dos altos dividendos (95% do lucro) e estimando um espaço adicional para elevar a alavancagem em R$ 3,6 bilhões antes da empresa ter que recorrer a emissões de ações.