quarta-feira, 19 de maio de 2010

Citi calcula que Petrobras precisa levantar pelo menos US$ 20 bi na capitalização

Por: Equipe InfoMoney
19/05/10 - 10h43
InfoMoney


SÃO PAULO - O Citigroup calcula que a Petrobras (PETR3PETR4) precisará levantar pelo menos US$ 20 bilhões para financiar seu plano de negócios para os próximos anos - esse valor pode ser ainda muito maior, caso a cessão onerosa seja aprovada pelo Congresso brasileiro, mostrou análise divulgada nesta quarta-feira (19).

O relatório assinado por Tereza Mello e Felipe Jiman Koh mostrou que o Citigroup ajustou as estimativas para a empresaincorporando resultados do primeiro trimestre, números de produção menores e nova projeção econômica para o Brasil. Na visão do banco, a proposta de aumento de capital, a ser realizada entre julho e agosto, deve significar uma redução do valor das ações da empresa no curto prazo, mas também representa um aumento significativo do valor da empresa no longo prazo.

Ainda sobre o aumento de capital, os analistas calculam que o tamanho da capitalização depende de dois fatores: o plano de negócios da estatal para o período entre 2010 e 2014, que será divulgado em junho, e a aprovação (ou não) pelo Congresso brasileiro da cessão onerosa, que daria à companhia direitos de explorar as reservas de petróleo do pré-sal e aumentaria muito mais a necessidade de capital da companhia.

Para o financiamento de negócios futuros e a manutenção da relação dívida líquida/capital líquido abaixo de 35%, o banco estima que a empresa precisará levantar no mínimo US$ 20 bilhões.


Estimativas
O Citigroup estima que o lucro líquido da empresa se aproxime de R$ 34,8 bilhões neste ano, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) chegue a R$ 71,2 bilhões. Para 2011 e 2012, as estimativas são de ganhos líquidos de R$ 38,6 bilhões e R$ 45,3 bilhões, respectivamente, e Ebitda de R$ 84,9 bilhões e R$ 102,2 bilhões.


A recomendação para os ativos ordinários da empresa é de compra, mas a avaliação de risco é "elevado". O preço-alvo em 12 meses foi mantido em R$ 56,00, com potencial teórico de valorização de 70,1%, considerando a cotação de fechamento da véspera.

Citi eleva preço-alvo para ações da Hypermarcas e as mantém como top pick

Por: Valter Outeiro da Silveira
19/05/10 - 10h15
InfoMoney


SÃO PAULO – Em relatório de atualização de estimativas, o Citi elevou o preço-alvo para as ações da Hypermarcas (HYPE3), de R$ 31,00 para R$ 32,00 – upside de 30,9%, conforme o último fechamento. O banco reiterou a recomendação de compra para os papéis.

“Mantemos as ações da Hypermarcas em nossa lista 'top picks live!' como a melhor ideia de compra em nosso universo de cobertura”, afirma o analista Carlos Albano, em referência ao viés positivo frente à companhia. 

Atualização e crescimento
  O banco norte-americano lista as principais mudanças em seu modelo: inclusão das últimas quatro aquisições, crescimento orgânico mais elevado, incorporação de mais R$ 2 bilhões no valor da empresa para futuras aquisições.

O analista destaca positivamente a expansão orgânica no conceito “mesmas lojas” (unidades abertas há pelo menos um ano) - a empresa reportou crescimento médio de 29% nessas vendas nos últimos dois trimestres.

Defensiva
“Também acreditamos que a Hypermarcas poderá funcionar como uma ação defensiva para se investir no atual horizonte econômico incerto e volátil”, completa Albano, que apresenta quatro motivos para a segurança.

As razões são as seguintes: 100% da receita focada no mercado doméstico; exposição limitada ao dólar (com apenas 21% da dívida atrelada à moeda norte-americana); forte balanço; e geração robusta de caixa.  

Citi acredita que ações de Cielo e Redecard vão se recuperar

Por: Equipe InfoMoney
19/05/10 - 09h42
InfoMoney


SÃO PAULO – Após despencarem 14% e 11%, respectivamente, as ações da Cielo (CIEL3) e Redecard (RDCD3) devem ter um dia de recuperação nesta quarta-feira (19), segundo a visão dos analistas do Citigroup.

Para Daniel Abut e Ricky Spenber, as fortes perdas vistas no pregão de terça-feira (18) devem ser revertidas depois do Ministério da Justiça esclarecer que o setor não terá nenhum imposto adicional dos atuais.

“Uma vez que não há realmente nenhuma notícia nova na regulação do setor de cartões e com o Ministério da Justiça esclarecendo e reforçando que nada será feito sem o consentimento da indústria, e ainda com o aumento da transparência e competição, nós acreditamos que as ações da Cielo e Redecard devem recuperar a péssima performance de ontem [18/05]”, comentam.

O Citi estima um preço-alvo de R$ 21,50 para a Cielo em doze meses e de R$ 38,00 para a Redecard. Comparando com o preço de último fechamento, as duas ações tem um potencial de valorização de 38,70% e 34,32%, respectivamente.

Entenda
No último pregão, os papéis das duas operadoras de cartões despencaram após uma declaração do ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, sobre impostos e taxas do setor. O mercado entendeu errado os comentários do ministro ao apreender que novas taxas viriam. Assim, a reação sobre o setor foi rápida e fez com que os dois papeis negociados na BM&FBovespa caíssem fortemente.

Visando esclarecer o desentendimento, o Ministério da Justiça publicou em seu website uma nota comentando o assunto e falando que nenhum imposto novo seria cobrado e que a competição e o diálogo com o setor podem, inclusive, ser benéficos para as companhias e os consumidores brasileiros ao trazer taxas menores.

Abertura do Mercado

Nesta manhã fria e chuvosa em São Paulo, bolsas européias e futuros em NY desanimam aqueles investidores que levantaram da cama esperando por uma manhã de alta. Ontem a ministra Ângela Merkel enfrentou os especuladores e, por força de decreto proibiu a venda a descoberta das ações de dez dos principais bancos da Alemanha e dos CDS de bônus soberanos da Zona do Euro, a partir de hoje. Esta, apesar de, na teoria,  ser uma medida positiva, acabou trazendo mais preocupações, já que levantou percepções de que as coisas podem ser piores do que o imaginado...e o euro sofre! Hoje a moeda atingiu nova mínima em quatro anos, a US$ 1,2134.

A Grécia informou ao mercado que pagou inteiramente o montante de 8,5 bilhões de euros em bônus que tinham vencimento nesta quarta-feira, uma vez em que o país recebeu a primeira parte, de 20 bilhões de euros, de um total de 110 bilhões de euros, do pacote de resgate elaborado pela UE e pelo FMI. Porém, por hora, a notícia é ofuscada pela decisão da Alemanha.

BOLSAS
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
CHINA
2587,807
-0,27%
-9,85%
-14,26%
-22,07%
-21,03%
HONG KONG
19578,98
-1,83%
-7,25%
-1,58%
-13,53%
-10,49%
JAPÃO
10186,84
-0,54%
-7,87%
0,62%
6,67%
-3,41%
ÍNDIA
16408,49
-2,77%
-6,55%
1,34%
-2,25%
-6,05%
IBOVESPA
60841,08
-3,22%
-9,90%
-9,99%
-8,27%
-11,30%
DOW JONES
10510,95
-1,08%
-4,52%
1,04%
1,73%
0,79%
S&P
1120,8
-1,42%
-5,55%
1,05%
2,37%
0,51%
LONDRES
5195,15
-2,11%
-6,45%
-3,04%
-1,38%
-4,02%
PARIS
3525,38
-2,54%
-7,64%
-6,48%
-6,25%
-10,44%
ALEMANHA
6020,86
-2,19%
-1,87%
5,22%
5,59%
1,06%

Ásia

A maioria dos mercados asiáticos fecharam em queda, com a confiança do investidor sendo afetada após novas medidas restritivas anunciadas na Alemanha.
Na China, a Bolsa de Hong Kong caiu 1,8%, impulsionada pelo mau desempenho das ações do banco HSBC, em meio a temores de que a crise Européia possa atingir as instituições financeiras do país e as empresas exportadoras. Com o euro fraco puxando para baixo as ações de empresas exportadoras, a Bolsa de Tóquio atingiu a mínima intraday de três meses e fechou em queda de 0,5%.

Agenda

EUA: Às 9h30 será divulgado o Índice de preços ao consumidor (CPI); às 11h30 o DOE divulga os estoques de petróleo bruto; às 15h o Fed divulga a Ata da última reunião da política monetária de abril.
Brasil: A FGV divulgou nesta manhã o IGP-M com alta de 0,95%, abaixo dos 1,06% esperados, porém quase o dobro do aumento de 0,5% apurado em abril.
Europa: Destaque para o discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, às 12h.
Japão: Hoje, as 20h50 (de Brasilia) no Japão será conhecido o PIB preliminar do 1º tri10.

Commodities

Metais operando em baixa, com as preocupações com a Europa levando os investidores a saírem de commodities e ações e entrarem no dólar.

COMMODITIES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
PETRÓLEO - 1o. Venc.
68,22
-1,71%
-20,81%
-14,52%
-11,93%
-14,04%
COBRE
294,7
-2,77%
-12,12%
-13,04%
-5,53%
-12,56%
NIQUEL
22080
7,04%
-15,87%
8,37%
29,19%
19,66%
CRY - CESTA DE COMMODITIES
254,93
0,68%
-8,20%
-8,23%
-7,05%
-10,04%

Brasil

Itaú Unibanco/Itaúsa: os papéis deverão reagir à notícia de que o Bank of America (BoFA) irá vender a participação de 8,4% das ações PN e 2,5% das ON que detém no Itaú Unibanco. A venda ocorrerá por meio de oferta secundária de ADS (recibos de ações negociados no exterior) de circulação restrita e destinada a investidores qualificados. As ações da Itaúsa também deverão reagir à notícia.
Banco do Brasil: ocorre hoje uma assembléia, em SP, para a discussão e aprovação do aumento de capital da instituição financeira. A expectativa é de que o valor alcançado seja de R$ 7,86 bilhões.

PARES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
PE_RATIO
VALE5
40
-3,87%
-14,03%
-11,31%
-5,88%
-5,21%
20,85625
BHP BILLITON
36,97
-0,73%
-9,28%
-9,83%
-9,50%
-14,26%
18,42929
RIO
62,88
-1,53%
-12,79%
-11,44%
-13,39%
-16,04%
16,03821
XSTRATA
947,2
-6,17%
-12,82%
-12,90%
-11,48%
-15,50%
54,01124
ANGLO AMERICAN
2545,5
-4,27%
-9,27%
3,58%
0,73%
-6,10%
17,98656
PARES
ÚLTIMO
% 1 DIA
% 1 MÊS
% 3 MESES
% 6 MESES
% 1 ANO
P/L
PETR4
29,22
-2,11%
-10,91%
-14,93%
-24,10%
-20,36%
8,298119
SHELL
21,59
-1,35%
-8,40%
5,37%
4,53%
2,32%
11,12889
BP
531,6
-0,45%
-7,63%
-8,55%
-8,58%
-11,40%
7,069931
CHEVRON
76,8475
-1,14%
-5,64%
3,78%
-0,64%
-0,19%
11,45268


Mercados amanhecendo pesados, com os investidores preocupados com as novas medidas contra especulações adotadas pela Alemanha.Segundo analistas, com ess as medidas o governo alemão consegue impedir especulações contra alguns ativos, porém deixa o caminho livre para estes movimentos migrarem para o euro, o que pode afundar ainda mais a moeda do mercado comum. Além disso, a medida pode desestimular investimentos na região. De olho no discurso do Trichet, às 12h. Nos EUA, a Ata do FOMC, às 15h pode trazer volatilidade aos mercados.

Apesar de uma abertura feia, bom ficar atentos para uma possível virada do mercado para um repique, o que não seria nenhum absurdo neste mercado.


Com foco na rentabilidade, Barclays elege Itaú Unibanco como sua top pick do setor

Por: Equipe InfoMoney
18/05/10 - 21h51
InfoMoney


SÃO PAULO - Tendo como ponto central de sua análise as bases históricas de RoEs (Return on Equity, ou Retornos Sobre o Patrimônio) das instituições financeiras, o Barclays Capital enxerga o Itaú Unibanco (ITUB4) como o mais rentável do País, seguido de perto por Banco do Brasil (BBAS3) e Bradesco (BBDC4). Já o Santander Brasil (SANB11) aparece como o destaque negativo do relatório.

De acordo com a equipe do Barclays especializada no setor, composta Roberto Attuch e Fabio Zagatti, essa distância de rentabilidade vista entre o Santander e seus pares do segmento bancário deverá se manter por um bom tempo, refletindo o ambiente de forte competitividade esperado pela dupla de analistas para os próximos anos. 

Contudo, Attuch e Zagatti enxergam na alavancagem um possível driver para que o banco espanhol encurte o espaço existente entre seu RoE e o de seus concorrentes, principalmente por causa da oferta pública de ações realizada por ele no ano passado e pelo cenário de crescimento da economia brasileira, que é favorável para a expansão nos níveis de crédito.
Além da baixa rentabilidade na comparação com os outros bancos e da expectativa de que esse cenário se mantenha no médio prazo, o Santander também aparece na análise feita pelo Barclays como o banco com maior risco de execução. "Notamos que o Santander Brasil possui um maior risco de execução que os seus pares, apesar do banco ainda estar sendo negociado com múltiplos próximos aos do Bradesco e maiores que os do Banco do Brasil", destacam Attuch e Zaggati.

Recomendações
Tendo em vista essa análise, os analistas reiteraram as ações do Itaú Unibanco como sua top pick do setor no Brasil, "devido à sua maior rentabilidade e à forte gestão de negócios".


Os ativos do Banco do Brasil tiveram a recomendação "outperform" (performance acima da média do mercado). Por fim, os papéis de Bradesco e Santander carregam a sugestão "equal-weight" (em linha com o mercado).