sábado, 16 de julho de 2011

Santander introduz preço-alvo de 2012 para Weg e mantém recomendação

14 de julho de 2011 • 20h45Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO - Revisando suas estiamtivas, o Santander introduziu o preço-alvo para 2012 das ações da Weg (WEGE3), esperando ao final do próximo ano um patamar de R$ 24,50, valor R$ 3 abaixo do target que era estabelecido para este ano. O novo preço-teórico implica em um potencial de valorização de 20,11% frente ao fechamento da última quinta-feira (14). Já a recomendação de manter foi reiterada.
Para os analistas Daniel Gewehr e Bruno Giardino, que assinam o relatório do banco, apesar da ação da companhia apresentar um desempenho muito ruim neste ano - até o fechamento de quinta-feira, os ativos WEGE3 acumulavam perdas de 16,55% em 2011 -, o desconto embutido em seus papéis já está precificado nos seus preços atuais.
Além disso, eles frisam o efeito negativo dos resultados piores que o esperado no primeiro trimestre de 2011, o que, aliado à falta de visibilidade em termos de uma recuperação de rentabilidade, contribuiu para que eles revissassem para baixo as estimativas para a empresa.
Mais vendas, menos lucroDessa forma, o banco reduziu suas estimativas em 12% para o Ebitda (geração operacional de caixa) de 2011, que agora passa a ser de R$ 927 milhões, implicando numa margem Ebitda (Receita Líquida/Ebitda) de 18,1%, em linha com o que foi reportado em 2010 e um pouco abaixo da expectativa anterior, de 20,8%. Apesar dessas revisões, Gewehr e Giardino ainda acreditam que a receita líquida da Weg mantenha um forte crescimento de dois dígitos em 2011, esperando um montante de R$ 5,122 bilhões, 16,4% superior ao de 2010. 
Contudo, a menor participação do segmento de Geração, Transmissão e Distribuição (GTD), que conta com margens mais elevadas, deverá limitar a recuperação de rentabilidade que o Santander imaginava anteriormente. Por conta disso, o lucro líquido projetado em 2011 foi reduzida em 8%, para R$ 604 milhões.
Riscos
A instituição avalia que os riscos atrelados ao investimento incluem o aumento da concorrência, a alta acima do esperado nos preços das principais matérias-primas, o abrandamento econonômico global mais forte do que o previsto, além dos desafios na expansão internacional.