Margens serão reduzidas em 2012
A geração operacional de caixa da Brasil Foods tende a recuar temporariamente após a fusão, por três principais motivos, diz o BofA. Em primeiro lugar, o mix de vendas priorizará exportações e matérias primas à marcas de alimentos embazalados. A empresa também perde algumas sinergias administrativas, enquanto prepara-se para aumentar de tamanho. Por fim, serão perdidas sinergias de produção, já que uma das condições do acordo é a venda de partes de sua estrutura produtiva e de algumas marcas.
A boa notícia é que o recuo não deve ser tão significativo. Nas projeções do banco norte-americano, a margem Ebitda em 2012 pode chegar a 12,4%, contra os 14,4% anteriormente previstos. A empresa deve recuperar parte de seu market share com a marca Sadia.
Sólidas oportunidades no longo prazo
Apesar da marca Perdigão ser bloqueada em nove categorias nos próximos três a cinco anos, a Brasil Foods foi capaz de manter a sustentação de seus negócios, que são as marcas Sadia e Perdigão. "E continuamos a ver sólidas oportunidades no longo prazo para a Brasil Foods entregar sinergias, expansão de margens e crescimento, tanto no Brasil como fora do Brasil, onde a Brasil Foods deve continuar a dominar o negócio mundial de aves", concluem Ferreira e Simonato.
Apesar da marca Perdigão ser bloqueada em nove categorias nos próximos três a cinco anos, a Brasil Foods foi capaz de manter a sustentação de seus negócios, que são as marcas Sadia e Perdigão. "E continuamos a ver sólidas oportunidades no longo prazo para a Brasil Foods entregar sinergias, expansão de margens e crescimento, tanto no Brasil como fora do Brasil, onde a Brasil Foods deve continuar a dominar o negócio mundial de aves", concluem Ferreira e Simonato.