| Cenário Econômico Semanal |
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| A segunda semana de março foi marcada por queda nos mercados internacionais. O grande motivo para o pessimismo é a continuidade dos protestos na Líbia. Para piorar, o forte terremoto no Japão na sexta-feira também teve um peso importante no rumo dos negócios.
O período foi também marcado por uma agenda econômica fraca nos Estados Unidos, com poucos indicadores de destaque. Por aqui, a semana foi mais curta por conta do Carnaval, com os mercados abrindo somente na quarta-feira às 13 horas. |
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| Cenário Externo |
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| A semana começou com o Federal Reserve informando que o volume de crédito disponível ao consumidor americano em janeiro subiu em US$ 5 bilhões, o dobro do estimado pelo mercado, mas abaixo dos US$ 6,1 bilhões de janeiro.
Na quarta-feira foi a vez do Departamento de Comércio confirmar que os estoques do atacado seguem aumentando. Em janeiro a alta foi de 1,1%, após já ter registrado alta de 1% em dezembro do ano passado.
A quinta-feira concentrou os índices mais importantes da semana. O primeiro deles foi a balança comercial de janeiro. De acordo com os números divulgados, o déficit subiu para US$ 46,3 bilhões, superando a estimativa de US$ 41 bilhões e o resultado anterior, de R$ 40,6 bilhões.
No mesmo dia, só que pouco mais tarde, A Secretaria do Tesouro informou que o déficit no orçamento americano é de US$ 222,5 bilhões em fevereiro. O resultado é um pouco melhor dos US$ 225 bilhões estimados, mas ficou bastante acima dos US$ 49,8 bilhões de janeiro.
Por fim, na sexta-feira, o Departamento de Comércio informou um crescimento de 1% nas vendas do varejo em fevereiro, resultado que ficou dentro do esperado pelo mercado. Já as vendas excluindo veículos, registraram avanço de 0,7%.
A Confiança do consumidor norte-americano registrou em março queda em relação ao resultado de fevereiro, ao passar de 77,6 pontos para 68,2 pontos. As informações são da Universidade de Michigan. O resultado veio muito abaixo do esperado, de 76,5 pontos. Dentro deste cenário, o Dow Jones acumulou queda de 1,1% aos 12.042,8 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 1,2% aos 1.301,21 pontos. |
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| Confira os gráficos de longo prazo: |
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| Cenário Interno |
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| Devido ao carnaval, o mercado brasileiro abriu somente na quarta-feira de tarde. Neste dia, foi divulgado que o mercado financeiro reduziu a estimativa oficial de inflação para 5,78%, depois de doze altas consecutivas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa realizada semanalmente pelo Banco Central, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 5,78% em 2011.
Na quinta-feira, destaque para o IPC-S de 07 de março de 2011, que apresentou variação de 0,59%, 0,10 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. Quatro das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimos em suas taxas de variação.
Já a confiança das empresas do setor de serviços na economia brasileira aumentou em fevereiro deste ano, em relação ao mês anterior. O Índice de Confiança de Serviços (ICS), da Fundação Getulio Vargas, cresceu 4,5%, passando de 128,2 pontos em janeiro para 133,9 em fevereiro. A evolução ocorre após uma queda em janeiro.
Finalmente, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,48%, no primeiro decêndio do mês de março. Para o mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de 0,66%. O primeiro decêndio do IGP-M de março compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 28 do mês de fevereiro. Além disso, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no município de São Paulo ficou em 0,44% na primeira medição de março, contra alta de 0,60% do mês passado, informou nesta sexta-feira a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Já o emprego industrial repetiu em janeiro a ligeira variação negativa de 0,1% observada no mês anterior, na série livre de influências sazonais, após apontar variação positiva de 0,1% em outubro e novembro de 2010. Este quadro de estabilidade refletiu o menor dinamismo da produção industrial observado a partir do segundo trimestre do ano passado. Com isso, o Ibovespa acumulou queda de 2,0% aos 66.684 pontos. |
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| Confira o gráfico de longo prazo, além das maiores altas, baixas e as ações mais negociadas da semana: |
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| As maiores altas da semana |
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ATIVO | CÓDIGO | ÚLTIMO | VARIAÇÃO |
LOJAS AMERIC | LAME4 | 14,05 | 5,56% |
SOUZA CRUZ | CRUZ3 | 86,15 | 5,33% |
NATURA | NATU3 | 45,20 | 5,26% |
CIELO | CIEL3 | 14,07 | 5,24% |
ROSSI RESID | RSID3 | 13,60 | 5,18% |
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| As maiores baixas da semana |
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ATIVO | CÓDIGO | ÚLTIMO | VARIAÇÃO |
OGX PETROLEO | OGXP3 | 18,89 | -6,72% |
PORTX | PRTX3 | 3,70 | -5,85% |
GERDAU | GGBR4 | 21,04 | -5,44% |
BRADESPAR | BRAP4 | 40,95 | -5,41% |
GERDAU MET | GOAU4 | 24,89 | -5,36% |
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| Mais negociadas da semana |
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ATIVO | CÓDIGO | ÚLTIMO | VOLUME | SEGMENTO |
VALE | VALE5 | R$ 46,74 | 1.890.615.680,00 | Minerais Metálicos |
PETROBRAS | PETR4 | R$ 28,17 | 1.095.593.248,00 | Exploração e/ou Refino |
ITAUUNIBANCO | ITUB4 | R$ 35,68 | 493.148.528,00 | Bancos |
OGX PETROLEO | OGXP3 | R$ 18,89 | 484.514.488,00 | Exploração e/ou Refino |
VALE | VALE3 | R$ 52,82 | 448.032.224,00 | Minerais Metálicos |
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| Dólar: |
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| A exemplo do mercado acionário, a semana do mercado cambial também foi mais curta. A tensão na Líbia e noticias negativas no cenário econômico fizeram com que os investidores buscassem uma maior segurança na moeda americana.
Com isso, o dólar comercial encerrou a semana com alta de 1,3% a R$ 1,6660. |
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| Confira o gráfico de longo prazo: |
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