| Cenário Econômico Semanal |
|
| |
|
| A semana nos mercados acionários em todo o mundo foi de bastante tensão, com quase todas as atenções voltadas para Líbia, no norte da África. Grupos opositores ao ditador Muammar al-Khadafi comandam uma série de protestos no país, que são revidados de forma violenta pelos simpatizantes do sistema.
A tensão na Líbia, que faz parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, fez com que o preço do petróleo disparasse e despertou também uma onda de temor em diversos mercados. Com isso, as bolsas mais importantes acumularam importantes perdas no período.
A agenda econômica também foi bastante movimentada. No entanto, mesmo os indicadores que tiveram resultados melhores do que o esperado pelos investidores conseguiram conter a desvalorização originada pela tensão no mundo árabe. |
|
|
|
|
| Cenário Externo |
|
| Entre os indicadores divulgados na semana, o mais importante foi a segunda prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do 4º trimestre de 2010. Na leitura anterior, o resultado havia sido de alta de 3,2%, contra os 2,8% informados na sexta-feira pelo Departamento de Comércio do país. O número também ficou abaixo das estimavas do mercado, que apostavam em 3,4%.
No setor imobiliário, destaque para o índice de preços da casas, apurado pela consultoria Case-Shiller e a Standard & Poor's, que apresentou em dezembro queda de 1% nas 20 maiores cidade em relação a outubro. Na quarta-feira, foi a vez do volume de vendas de casas existentes, que subiu 2,7%, e atingiu total de 5,36 unidades. O resultado veio acima do esperado.
Já as vendas de casas novas recuaram em mais de 12% em janeiro, devolvendo os ganhos registrados no mês anterior. No período, as vendas de imóveis novos caíram para 284 mil, contra taxa revisada de 325 mil do dezembro. O resultado veio abaixo do esperado, de 300 mil unidades.
Também merecem destaque a divulgação de dois índices de atividade. O primeiro, da região de Richmond, registrou em fevereiro alta para 25 pontos, contra 18 pontos levantados em janeiro, informou o Fed da região. Já o índice nacional de atividade do Fed de Chicago registrou em janeiro -0,16 pontos, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo escritório regional do Fed.
Entre os índices de confiança do consumidor, o apurado pela Conference Board teve o melhor resultado em três anos, ao passar de 60.6 pontos para 70,4 pontos em fevereiro. Já o da Universidade de Michigan avançou de 75,1 para 77,5 pontos.
Finalmente, os pedidos de bens duráveis avançaram 2,7% em janeiro, com aumento da demanda de aviões comerciais. O resultado veio um pouco abaixo do esperado, de 3%, e representa a primeira alta em quatro meses.
Dentro deste cenário, o Dow Jones encerrou a semana acumulando queda de 2,1% aos 12.130,5 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 1,7% aos 1.319,89 pontos.
|
|
|
|
|
| Confira os gráficos de longo prazo: |
|
|
|
|
| |
|
|
|
|
| Cenário Interno |
|
| No calendário econômico brasileiro, o principal destaque ficou para a divulgação da taxa de desemprego no país. Em janeiro, a taxa de desocupação 6,1%, um avanço de 0,8 ponto percentual em relação a dezembro. No entanto, na comparação com janeiro de 2010 foi registrada queda 1,1 ponto percentual. A taxa também foi a menor para o primeiro mês do ano desde janeiro de 2003.
Outro importante dado do período, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 1,00%, em fevereiro. Em janeiro, o índice variou 0,79%.
Além disso, o superávit da balança comercial da terceira semana de fevereiro foi de US$ 577 milhões. As exportações totalizaram de US$ 4,542 bilhões e as importações de US$ 3,965 bilhões.
Ainda na semana que passou, a FGV divulgou que o Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M) registrou, em fevereiro, taxa de variação de 0,39%, acima do resultado do mês anterior, de 0,37%. No ano, o índice acumula variação de 0,76% e nos últimos 12 meses, a taxa registrada é de 7,46%. Já o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), também da FGV elevou-se em 0,8% entre janeiro e fevereiro de 2011, ao passar de 121,6 para 122,6 pontos. Com isso, o Ibovespa acumulou queda de 1,7% na semana e fechou aos 66.903 pontos. |
|
|
|
|
| Confira o gráfico de longo prazo, além das maiores altas, baixas e as ações mais negociadas da semana: |
|
|
|
|
|
|
|
| As maiores altas da semana |
|
|
ATIVO | CÓDIGO | ÚLTIMO | VARIAÇÃO |
KLABIN S/A | KLBN4 | 6,22 | 10,09% |
PORTX | PRTX3 | 3,72 | 8,45% |
LLX LOG | LLXL3 | 4,43 | 7,00% |
VIVO | VIVO4 | 59,05 | 6,49% |
PETROBRAS | PETR3 | 32,86 | 6,21% |
|
|
|
|
|
|
| As maiores baixas da semana |
|
|
ATIVO | CÓDIGO | ÚLTIMO | VARIAÇÃO |
USIMINAS | USIM5 | 18,60 | -11,55% |
GERDAU MET | GOAU4 | 25,65 | -9,81% |
GERDAU | GGBR4 | 21,85 | -9,07% |
CYRELA REALT | CYRE3 | 17,00 | -7,91% |
B2W VAREJO | BTOW3 | 24,91 | -7,64% |
|
|
|
|
|
|
| Mais negociadas da semana |
|
|
ATIVO | CÓDIGO | ÚLTIMO | VOLUME | SEGMENTO |
PETROBRAS | PETR4 | R$ 28,60 | 4.868.653.760,00 | Exploração e/ou Refino |
VALE | VALE5 | R$ 49,26 | 3.291.767.040,00 | Minerais Metálicos |
OGX PETROLEO | OGXP3 | R$ 19,00 | 1.479.292.992,00 | Exploração e/ou Refino |
PETROBRAS | PETR3 | R$ 32,86 | 1.338.848.624,00 | Exploração e/ou Refino |
ITAUUNIBANCO | ITUB4 | R$ 36,31 | 1.246.554.240,00 | Bancos |
|
|
|
|
|
|
| Dólar: |
|
| A semana mais uma vez foi marcada pela atuação constante do Banco Central para a compra de dólares, tanto no mercado à vista, quanto no mercado a termo de câmbio. Além disso, a semana foi tensa a situação na Líbia, com uma escalada no preço do petróleo.
Mesmo com tantas pressões, o dólar comercial encerrou a semana com variação nula, encerrando nos mesmos R$ 1,6640 do dia 18 de fevereiro, sexta-feira passada. |
|
| Confira o gráfico de longo prazo: |
|
| |
|
|