25/02/11 - 13h10
InfoMoney
SÃO PAULO - Os analistas do Barclays Capital elevaramnovamente o preço-alvo para os ADRs (American Depositary Receipts) da Vivo (VIVO4), de US$ 42,00 para US$ 43,00, valorque representa um upside de 22,16% em relação à cotação de fechamento da última quinta-feira (24). Com isso, a recomendação " overweight" (desempenho acima da média domercado) foi reiterada.
Essa mudança no preço-alvo segue em linha com o aumento em R$ 100 milhões na projeção do Ebitda (geração operacional de caixa) da companhia que vai surgir a partir da combinação entre a Vivo e a Telesp (TLPP4). As novas estimativas apontam para um valor de R$ 12 bilhões, escrevem em relatório os analistas Michel Morin e Bruna Mari.
Novas elevações no target não são descartadasA dupla do Barclays destaca ainda que novas elevações no target dos ADRs não estão descartadas. “Continuamos vendo significativo potencial positivo além do nosso preço-alvo”, argumentam Morin e Bruna, citando como possível driver para essa elevação a relação de troca entre os papéis da Vivo e da Telesp. Os analistas afirmam que as negociações entre as ações das duasempresas são feitas com uma relação de troca de 1,43, ao passo que o preço-alvo atual é baseado numa relação maior, de 1,60.
Essa relação de troca pode ser ainda maior, tendo em vista que na análise DCF (fluxo de caixa descontado) feita pelo Barclays, o múltiiplo encontrado encontra-se em 1,92. Nesse caso, o preço-alvo dos ADRs da Vivo saltaria para US$ 52,00 - upside 47,73% em relação ao último fechamento.
Ademais, outro fator que pode beneficiar mais ainda as ações são os ganhos de sinergia advindos do processo de incorporação da Vivo pela Telesp. Ao mesmo tempo em que Morin e Bruna acreditam que o mercado já tenha precificado isso nos papéis de ambas as empresas, eles tamém afirmam que “uma surpresa positiva nesse sentido poderá somar US$ 6,00 por ADR de valor incremental para os acionistas da Vivo”.
Projeção de ganhos por ADRA dupla de analistas também elevou sua projeção de ganhos por ADR em 17%, de US$ 3,29 para US$ 3,83. “Isso reflete o aumento de 2% do Ebitda [geração operacional de caixa] a partir da maior receita de serviços, despesas operacionais menores, bem como menor depreciação e amortização e impostos”.
Por sua vez, o resultado divulgado pela empresa, considerado “forte”, pode vir a gerar uma maior revisão para cima do Ebitda, embora o aquecimento da concorrência e os custos de aquisição de assinantes em patamares bastante reduzidos tornem a expansão das margens um ponto mais desafiador.
Por fim, outro ponto elogiado no resultado divulgado é o crescimento das receitas do quarto trimestre de 2010, em ritmo mais forte que o das empresas concorrentes - em comparação ao mesmo período de 2009, as receitas da Vivo subiram 12,5%, contra 6,1% da TIM (TCSL3, TCSL4) e 2,5% da Claro.
Novas elevações no target não são descartadas
Essa relação de troca pode ser ainda maior, tendo em vista que na análise DCF (fluxo de caixa descontado) feita pelo Barclays, o múltiiplo encontrado encontra-se em 1,92. Nesse caso, o preço-alvo dos ADRs da Vivo saltaria para US$ 52,00 - upside 47,73% em relação ao último fechamento.
Ademais, outro fator que pode beneficiar mais ainda as ações são os ganhos de sinergia advindos do processo de incorporação da Vivo pela Telesp. Ao mesmo tempo em que Morin e Bruna acreditam que o mercado já tenha precificado isso nos papéis de ambas as empresas, eles tamém afirmam que “uma surpresa positiva nesse sentido poderá somar US$ 6,00 por ADR de valor incremental para os acionistas da Vivo”.
Projeção de ganhos por ADRA dupla de analistas também elevou sua projeção de ganhos por ADR em 17%, de US$ 3,29 para US$ 3,83. “Isso reflete o aumento de 2% do Ebitda [geração operacional de caixa] a partir da maior receita de serviços, despesas operacionais menores, bem como menor depreciação e amortização e impostos”.
Por sua vez, o resultado divulgado pela empresa, considerado “forte”, pode vir a gerar uma maior revisão para cima do Ebitda, embora o aquecimento da concorrência e os custos de aquisição de assinantes em patamares bastante reduzidos tornem a expansão das margens um ponto mais desafiador.
Por fim, outro ponto elogiado no resultado divulgado é o crescimento das receitas do quarto trimestre de 2010, em ritmo mais forte que o das empresas concorrentes - em comparação ao mesmo período de 2009, as receitas da Vivo subiram 12,5%, contra 6,1% da TIM (TCSL3, TCSL4) e 2,5% da Claro.