Por: Equipe InfoMoney
28/04/10 - 08h16
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SÃO PAULO - Para a Itaú Corretora, no cronograma de divulgação de resultados à frente das empresas latino-americanas as histórias domésticas devem ser o principal foco da temporada, apesar da recuperação do cenário para as exportadoras. No Brasil, a combinação entre nível alto de confiança tanto do empresário quanto do consumidor, mercado de trabalho forte e amplo acesso ao mercado de crédito por indivíduos deve traduzir-se em resultados fortes, porém já esperados e aparentemente já precificados.
Dentro do universo de cobertura, os números mais fortes devem concentrar-se nos setores de varejo, saúde, indústria, transportes e logística e construção civil, "com significativo crescimento de receitas e melhora na margem", avalia o Itaú. A recuperação do preços das commodities deve beneficiar especialmente o setor de papel e celulose e do agronegócio, já que a elevação do valor do minério de ferro só deve aparecer por completo nos resultados do segundo trimestre.
Já para a Petrobras (PETR4), o tom é mais pessimista, e a instituição avalia que o balanço corporativo não deve deve ser um catalisador para as ações da companhia.
Confira a perspectiva detalhada por setor a seguir:
Bancos e serviços financeiros
O aumento nas receitas deve impactar positivamente o setor, com destaque para a BM&F Bovespa (BVMF3), devido à "excepcional" performance com derivativos no período analisado. Para a Cetip (CTIP3), a receita também pode ser um fator de upside, caso surpreenda. Já para a Cielo (CIEL3), mesmo um resultado além das expectativas deve ter pouco efeito benéfico sobre as ações, já que os investidores estão mais preocupados com o cenário pós-1º de julho.
Consumo
Além da base de comparação fraca e do efeito Páscoa, as varejistas ainda devem ter sido beneficiadas no primeiro trimestre deste ano pelo vigoroso crescimento doméstico, aponta o Itaú. A comparação favorável ano a ano e também em relação ao trimestre passado deve beneficiar as exportadoras, incluindo a Marfrig (MRFG3), se a consolidação da Seara for excluída, indica a instituição.
Saúde e educação
O Itaú espera resultados bons e em evolução para o setor de saúde, em que a Amil (AMIL3) pode ser a grande surpresa, já que existem dois fatores opostos para a companhia: sazonalidade positiva x resultado da reestruturação da Medial. Em relação à educação, o momento é menos favorável, com pressão de custos, por exemplo.
Indústria, transportes e logística
A exceção em relação à expectativa positiva é a Weg (WEGE3), já que no conjunto a corretora espera na maioria dos casos uma melhora nas margens, como foco para Marcopolo (POMO4) e Iochpe Maxion (MYPK3), que serão destaque.
Petróleo, gás e petroquímicas
Aqui, a Petrobras deve mostrar uma queda no Ebitda (geração operacional de caixa) em resposta aos volumes menores e aumento de importação de alguns produtos. Já a Braskem (BRKM5) deve trazer novamente bons resultados, com a Ultrapar (UPGA5) beneficiando-se da performance sólida da Oxiteno e da Ipiranga. Cosan (CSAN3) e São Martinho (SMTO3) devem melhorar a performance operacional, enquanto a Fosfértil (FFTL4) deve voltar a ser lucrativa.
Construção civil
Os lançamentos devem diminuir, devido à sazonalidade, mas as vendas contratadas provavelmente ficarão em patamares sólidos, em razão da velocidade de venda dos estoques. Vale ressaltar que a mudança na contabilidade ocorrerá neste trimestre, o que irá afetar a comparação ano a ano.
Siderurgia, mineração e papel e celulose
Klabin (KLBN4) e Fibria (FIBR3) devem reportar bons resultados, impulsionadas por aumento no preço do papel no Brasil e preço da celulose no mercado internacional, respectivamente. As siderúrgicas também devem trazer balanços positivos, enquanto a Vale (VALE5) ainda não trará o reflexo do recente reajuste nos preços do minério de ferro, embora a mensagem da diretoria provavelmente traga uma perspectiva positiva para a empresa, aposta o Itaú.
Telecomunicações, mídia e tecnologia
A perspectiva para TIM (TCSL4) e Vivo (VIVO4) é de crescimento da base de assinantes e bons números operacionais. Por outro lado, Telemar (TMAR5) e Telefonica (TLPP4) devem sofrer mais uma vez com o aumento da competitividade na banda larga. Por último, o resultado da NET (NETC4) deve ser impulsionado pelo acordo com a Embratel.
Energia elétrica
Para esse setor, o Itaú planeja um relatório separado com as prévias para o primeiro trimestre de 2010.
Dentro do universo de cobertura, os números mais fortes devem concentrar-se nos setores de varejo, saúde, indústria, transportes e logística e construção civil, "com significativo crescimento de receitas e melhora na margem", avalia o Itaú. A recuperação do preços das commodities deve beneficiar especialmente o setor de papel e celulose e do agronegócio, já que a elevação do valor do minério de ferro só deve aparecer por completo nos resultados do segundo trimestre.
Já para a Petrobras (PETR4), o tom é mais pessimista, e a instituição avalia que o balanço corporativo não deve deve ser um catalisador para as ações da companhia.
Confira a perspectiva detalhada por setor a seguir:
Bancos e serviços financeiros
O aumento nas receitas deve impactar positivamente o setor, com destaque para a BM&F Bovespa (BVMF3), devido à "excepcional" performance com derivativos no período analisado. Para a Cetip (CTIP3), a receita também pode ser um fator de upside, caso surpreenda. Já para a Cielo (CIEL3), mesmo um resultado além das expectativas deve ter pouco efeito benéfico sobre as ações, já que os investidores estão mais preocupados com o cenário pós-1º de julho.
Consumo
Além da base de comparação fraca e do efeito Páscoa, as varejistas ainda devem ter sido beneficiadas no primeiro trimestre deste ano pelo vigoroso crescimento doméstico, aponta o Itaú. A comparação favorável ano a ano e também em relação ao trimestre passado deve beneficiar as exportadoras, incluindo a Marfrig (MRFG3), se a consolidação da Seara for excluída, indica a instituição.
Saúde e educação
O Itaú espera resultados bons e em evolução para o setor de saúde, em que a Amil (AMIL3) pode ser a grande surpresa, já que existem dois fatores opostos para a companhia: sazonalidade positiva x resultado da reestruturação da Medial. Em relação à educação, o momento é menos favorável, com pressão de custos, por exemplo.
Indústria, transportes e logística
A exceção em relação à expectativa positiva é a Weg (WEGE3), já que no conjunto a corretora espera na maioria dos casos uma melhora nas margens, como foco para Marcopolo (POMO4) e Iochpe Maxion (MYPK3), que serão destaque.
Petróleo, gás e petroquímicas
Aqui, a Petrobras deve mostrar uma queda no Ebitda (geração operacional de caixa) em resposta aos volumes menores e aumento de importação de alguns produtos. Já a Braskem (BRKM5) deve trazer novamente bons resultados, com a Ultrapar (UPGA5) beneficiando-se da performance sólida da Oxiteno e da Ipiranga. Cosan (CSAN3) e São Martinho (SMTO3) devem melhorar a performance operacional, enquanto a Fosfértil (FFTL4) deve voltar a ser lucrativa.
Construção civil
Os lançamentos devem diminuir, devido à sazonalidade, mas as vendas contratadas provavelmente ficarão em patamares sólidos, em razão da velocidade de venda dos estoques. Vale ressaltar que a mudança na contabilidade ocorrerá neste trimestre, o que irá afetar a comparação ano a ano.
Siderurgia, mineração e papel e celulose
Klabin (KLBN4) e Fibria (FIBR3) devem reportar bons resultados, impulsionadas por aumento no preço do papel no Brasil e preço da celulose no mercado internacional, respectivamente. As siderúrgicas também devem trazer balanços positivos, enquanto a Vale (VALE5) ainda não trará o reflexo do recente reajuste nos preços do minério de ferro, embora a mensagem da diretoria provavelmente traga uma perspectiva positiva para a empresa, aposta o Itaú.
Telecomunicações, mídia e tecnologia
A perspectiva para TIM (TCSL4) e Vivo (VIVO4) é de crescimento da base de assinantes e bons números operacionais. Por outro lado, Telemar (TMAR5) e Telefonica (TLPP4) devem sofrer mais uma vez com o aumento da competitividade na banda larga. Por último, o resultado da NET (NETC4) deve ser impulsionado pelo acordo com a Embratel.
Energia elétrica
Para esse setor, o Itaú planeja um relatório separado com as prévias para o primeiro trimestre de 2010.