| Cenário Econômico Semanal |
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| Pela segunda semana consecutiva, os mercados financeiros do Brasil e dos Estados Unidos operaram descoladas. Mais uma vez, a cenário interno foi de perdas, enquanto as bolsas americanas voltaram a acumular ganhos na terceira semana de dezembro. O período teve com principal destaque a decisão do Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve (Fomc) de manter taxa de juros dos EUA inalterada, além de não modificar a política de compra de títulos. Na Europa, a preocupação com a saúde de economias periféricas da zona do euro voltou para a pauta dos investidores, que temem um agravamento da crise e contaminação de outras nações, com destaque para a Espanha e Irlanda. |
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| Cenário Externo |
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| A semana trouxe dois importantes indicadores de inflação. No caso do índice de preços ao produtor, o avanço foi de 0,8% em novembro. Já o indicador que mede os preços ao consumidor teve leve variação positiva de 0,1%, na mesma base de comparação. Na terça-feira, foi anunciado um importante avanço para as vendas do varejo em novembro, alta de 0,8%, contra projeção de 0,6%. Já a produção industrial, indicador divulgado na quarta-feira, avançou 0,4%. O período também deve dados regionais de atividade econômica. No distrito de Nova York, a atividade manufatureira subiu de -11,1 pontos para 10,6 pontos. Na Filadélfia, a o avanço foi de 22,5 para 24,3 pontos. No entanto, o dado mais importante da semana foi de fato a reunião do Fomc. Apesar da manutenção dos juros ser esperada, os investidores tinham dúvidas sobre a continuidade e do programa de compra de títulos de US$ 600 bilhões. Neste cenário, o Dow Jones fechou com alta de 0,7% aos 11.492,7 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,3% aos 1.243,95 pontos. |
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| Confira os gráficos de longo prazo: |
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| Cenário Interno |
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| Como de costume, a semana começou com a divulgação da pesquisa semanal com analistas do mercado financeiros, consultados pelo Banco Central. Eles elevaram a previsão de crescimento da economia brasileira em 2010, para 7,61%, de acordo com o Boletim Focus. Segundo o relatório, Analistas a estimativa da inflação oficial para este ano, que subiu pela 13ª semana seguida, passou de 5,78% para 5,85%. Para 2011, a projeção foi ajustada de 5,20% para 5,21%. Entre os índices de inflação, destaque para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,83%, no primeiro decêndio do mês de dezembro. Para o mesmo período de apuração no mês anterior, a variação foi de 0,79%. O primeiro decêndio do IGP-M de dezembro compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 30 do mês de novembro. Já o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), que variou 1,27%, em dezembro. A taxa apurada em novembro foi de 1,16%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. Enquanto isso, o IPC-S de 15 de dezembro de 2010 apresentou variação de 1,06%, 0,08 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação. Após cinco semanas consecutivas em aceleração, o índice voltou a apresentar decréscimo em sua taxa de variação.
O IBGE informou na semana que o comércio varejista do país registrou em outubro crescimento de 0,4% no volume de vendas em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Já a receita nominal cresceu 1,3%. Com tais números, o setor completa seis meses consecutivos de taxas positivas em volume de vendas e de 10 meses em receita nominal. Ainda segundo o IBGE, o desemprego atingiu em novembro a menor taxa em 8 anos, ao cair de 6,1% para 5,7%. A população desocupada (1,359 milhão) atingiu seu menor número desde 2002, apresentando queda (-5,9%) em relação a outubro e também frente a novembro do ano passado: -20,7% ou 354 mil pessoas desocupadas a menos. A população ocupada (22,4 milhões) estável (0,2) em relação a outubro e cresceu 3,7% (ou mais 795 mil postos de trabalho) no ano. Com isso, o Ibovespa recuou 0,6% no período e ficou com 67.955 pontos. |
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| Confira o gráfico de longo prazo, além das maiores altas, baixas e as ações mais negociadas da semana: |
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| As maiores altas da semana |
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ATIVO | CÓDIGO | ÚLTIMO | VARIAÇÃO |
BRASKEM | BRKM5 | 19,84 | 7,83% |
KLABIN S/A | KLBN4 | 5,82 | 5,63% |
BRF FOODS | BRFS3 | 27,52 | 5,08% |
CCR RODOVIAS | CCRO3 | 46,00 | 4,66% |
LLX LOG | LLXL3 | 4,50 | 4,65% |
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| As maiores baixas da semana |
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ATIVO | CÓDIGO | ÚLTIMO | VARIAÇÃO |
FIBRIA | FIBR3 | 26,27 | -9,04% |
B2W VAREJO | BTOW3 | 31,42 | -8,58% |
CYRELA REALT | CYRE3 | 19,30 | -7,52% |
MMX MINER | MMXM3 | 10,71 | -6,46% |
MRV | MRVE3 | 14,99 | -5,43% |
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| Mais negociadas da semana |
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ATIVO | CÓDIGO | ÚLTIMO | VOLUME | SEGMENTO |
VALE | VALE5 | R$ 49,86 | 2.634.484.800,00 | Minerais Metálicos |
PETROBRAS | PETR4 | R$ 25,94 | 1.843.125.312,00 | Exploração e/ou Refino |
CCR RODOVIAS | CCRO3 | R$ 46,00 | 1.553.340.510,00 | Exploração de Rodovias |
OGX PETROLEO | OGXP3 | R$ 19,15 | 1.052.152.992,00 | Exploração e/ou Refino |
ITAUUNIBANCO | ITUB4 | R$ 38,50 | 964.479.216,00 | Bancos |
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| Dólar: |
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| Com mercado interno penalizado em uma semana que aumentou a tensão dos investidores com a economia internacional, principalmente Europa, o dólar comercial teve mais uma semana de alta. Com isso, a moeda americana encerrou negociada com alta de 0,6% a R$ 1,7150. |
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| Confira o gráfico de longo prazo: |
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