quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Ativa inicia cobertura de PDG Realty com recomendação de compra

Por: Equipe InfoMoney
01/09/10 - 08h26
InfoMoney


SÃO PAULO - “Um gigante ganhando eficiência”. Com este título, a Ativa abre seu relatório no qual inicia sua cobertura sobre a PDG Realty de maneira bastante positiva: sugestão de compra dos papéis PDGR3 e um preço justo para junho de 2011 de R$ 25,43 – upside (potencial teórico de apreciação) de 40,9% face o último fechamento.

“Acreditamos que, com o novo porte e maior solidez, a PDG deve mostrar mais avanços no turnaround da Agre, além dos que já foram demonstrados no 2T10”, dispara Armando Halfeld, analista responsável pelo setor de construção civil da corretora.

Aquisições e margens: pontos positivos
O analista observa que as aquisições realizadas pela companhia são um de seus principais pontos estratégicos que possibilitou a escala de produção atual da companhia. “Por meio de importantes aquisições, sendo a mais recente e mais significativa a Agre, a incorporadora diversificou sua cobertura regional, com destaque para o Nordeste, e, principalmente, aumentou sua exposição à média e alta renda”, exalta.

Além disso, Halfeld destaca “forte foco na rentabilidade” da PGD que, embora tenha registrado uma contração em sua margem líquida após a aquisição da Agre, deve retornar a níveis elevados – “um dos maiores do setor” – nos próximos exercícios. “A partir de 2011 acreditamos que a empresa se beneficiará ainda mais das sinergias e ganhos de escala da nova aquisição, chegando a 17,6% de margem líquida”.

Ativos
O analista enaltece ainda o landbank (estoque de terrenos) da companhia, também destacado como “um dos maiores do setor”, o qual é avaliado atualmente em cerca de R$ 30,2 bilhões.

Possíveis obstáculosPor último, revela os possíveis riscos que vislumbra à PDG, dentre os quais estão a “dificuldade de integração com a Agre; capacidade de execução dos empreendimentos; elevação acima da expectativa na taxa de juros; dificuldades de execução por parte da CEF (Caixa Econômica Federal) do programa habitacional Minha Casa Minha Vida; falta de mão de obra especializada no setor.”