Por: Fernando Ladeira de Azevedo
02/09/10 - 12h20
InfoMoney
02/09/10 - 12h20
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Os analistas que assinam o relatório da corretora, Juliana Rozenbaum e Marcio Osako, informam que esta é a primeira avaliação da operação e que este novo modelo considera integralmente “as sinergias esperadas para custos e abatimentos fiscais”. Por outro lado, a avaliação pode ser conservadora em relação às sinergias para a receita.
Para a Itaú Corretora, a fusão melhorou significativamente o cenário para a Dasa, uma vez que eliminou um competidor potencialmente difícil, ao mesmo tempo em que permitiu à empresa consolidar-se no segundo maior mercado brasileiro, o Rio de Janeiro. Além disso, a operação ainda trouxe a Amil como importante aliada à empresa e pode acelerar outras aquisições, segundo os analistas, devido ao posicionamento prestigiado que a Dasa alcançou.
Múltiplos e estimativasNo relatório produzido pela corretora, destaca-se ainda a relação EV/Ebitda, que mede o valor de mercado sobre geração operacional de caixa da empresa, com múltiplo de 8,1 vezes pós-sinergias, em contraponto ao múltiplo de 15 vezes inicialmente previsto e ao de 11 vezes da Dasa.
Também é destaque o faturamento e o Ebitda da MD1, melhores que o estimado anteriormente, com valores de R$ 448 milhões e de R$ 105 milhões, respectivamente. A taxa de crescimento anual entre 2010 e 2013 do faturamento para a empresa foi estimada em 12%.
Ademais, a margem Ebitda da MD1 deve ficar nos 31%, segundo as estimativas dos analistas, maior que a expectativa de 27,8% da Dasa, o que resulta em uma margem combinada de cerca de 28,5%.