Por: Equipe InfoMoney
18/05/10 - 09h38
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SÃO PAULO - Na avaliação do Citi, a recente queda observada nas bolsas de valores dos países emergentes foi apenas mais uma “correção” em meio a forte valorização vista nos mercados iniciada após a crise financeira de 2008.
Nesse sentido, as projeções do banco são de que, daqui em diante, as ações deverão voltar a ascender. “Esperamos que os mercados emergentes se recuperem”, afirmam os analistas Geoffrey Dennis e Janson Press, que assinam o relatório do Citi.
Calma no curto prazo, incertezas no longo
Para a dupla, o pacote de socorro da União Europeia em conjunto com o FMI (Fundo Monetário Internacional) traz calma aos ânimos dos investidores, à medida que afasta o risco de um iminente agravamento da frágil situação fiscal pela qual passam alguns países do continente.
Para a dupla, o pacote de socorro da União Europeia em conjunto com o FMI (Fundo Monetário Internacional) traz calma aos ânimos dos investidores, à medida que afasta o risco de um iminente agravamento da frágil situação fiscal pela qual passam alguns países do continente.
No entanto, embora mantenham uma percepção de que o risco de um duplo mergulho na economia mundial é reduzido, Dennis e Press preveem uma desvalorização no euro e um fraco crescimento das economias no Velho Continente, além de não acreditarem que o pacote do bloco deva solucionar o problema de liquidez no longo prazo.
Neutro, com valuations de volta
Com a premissa de que ao menos um alívio no curto prazo foi trazido pelo socorro europeu, o Citi mantém recomendação neutra para a América Latina, e avalia que, com os ganhos das companhias recuperando-se com força, os valuations “voltaram a Terra”.
Com a premissa de que ao menos um alívio no curto prazo foi trazido pelo socorro europeu, o Citi mantém recomendação neutra para a América Latina, e avalia que, com os ganhos das companhias recuperando-se com força, os valuations “voltaram a Terra”.