Embora o número de vagas criadas nos EUA em abril tenha sido maior do que o previsto, o relatório divulgado pelo Departamento de Trabalho do país sinaliza que o mercado de trabalho norte-americano ainda pode estar enfraquecido. Logo depois da divulgação do relatório, os índices futuros de ações de Nova York reduziram os ganhos e o dólar passou a operar abaixo de 93 ienes.
Os dois números são calculados pelo Escritório de Estatísticas de Trabalho de modos diferentes. O dado sobre o payroll é feito com base em uma pesquisa com empregadores, enquanto a taxa de desemprego - que subiu para 9,9% em abril, de 9,7% em março - é calculada usando uma pesquisa com pessoas físicas.
Economistas esperam que a taxa de desemprego caia muito lentamente, à medida que pessoas que haviam parado de procurar emprego voltam à força de trabalho e são contadas como desempregados. O tamanho da força de trabalho norte-americana aumentou em 805 mil em abril, segundo o Departamento de Trabalho.
Uma medida mais ampla de desemprego continuou crescendo em abril. A chamada taxa de
subemprego - que inclui pessoas que pararam de procurar emprego e aquelas que rabalham em meio período porque não conseguem encontrar uma vaga de período integral - aumentou para 17,1% em abril, de 16,9% em março. Em janeiro, a taxa de subemprego ficou em 16,5%.
O relatório também mostrou que os ganhos médios por hora de todos os empregados subiram apenas US$ 0,01, para US$ 22,47 em abril. Os ganhos dos empregados da produção privada e de cargos que não são de supervisão aumentaram US$ 0,05, para US$ 18,96.
Além disso, a duração média do tempo de desemprego dos norte-americanos subiu para 33,0 semanas em abril, de 31,2 semanas em março, e 45,9% dos desempregados têm ficado sem trabalho por mais de um ano e meio. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Broadcast